É preciso desligar Bolsonaro antes que apague o Brasil.
É preciso desligar Bolsonaro antes que apague o Brasil.
A privatização de estatais é o verdadeiro fio desencapado na sociedade. Temos exemplos de verdadeiras tragédias ambientais, econômicas e humanitárias. Em 2019, a Vale – que foi praticamente doada pelo governo FHC à iniciativa privada- obteve lucro líquido de US$ 6,86 bilhões, na cotação atual nada menos do que R$ 36 bi.
Mesmo com lucro exorbitante, o instinto selvagem da empresa negligenciou vidas, o meio ambiente e causou um dos maiores crimes do nosso tempo na cidade de Brumadinho. Foram 270 vítimas fatais e os responsáveis pela tragédia seguem impunes. A quem interessa privatizar estatais rentáveis, que prestam serviço de qualidade com melhor custo-benefício? Apenas aos saltimbancos nacionais e estrangeiros.
Nenhum país sério do mundo privatiza setores estratégicos de energia, gás, petróleo e logística, caso dos Correios.
O apagão do Amapá é culpa da sanha privatista que só responde aos interesses de mercado, enquanto as pessoas que se vierem para pagar uma das energias mais caras do mundo com serviço de péssima qualidade. A Gemini Energy, empresa estrangeira que atua em 14 municípios amapaenses, lucra verdadeiras fortunas. Contudo, a falta de investimento e compromisso social levou a população à calamidade pública. Na hora do vamos ver, teve que recorrer a subsidiária da Eletrobras (EletroNorte) para reabastecer o Estado.
A situação do Amapá é apenas o prólogo do que pode acontecer ao país caso os planos diabólicos de Bolsonaro/Guedes/mercado se concretizarem com a privatização da Eletrobras. A estatal fechou o ano de 2019 com lucro líquido de R$ 10,7 bilhões. Qual governo, por mais vira-lata que seja, cogita hipótese de vender um patrimônio nacional dessa magnitude? Apenas gente da laia dos tucanatos e milicianos iguais a Bolsonaro. Aliás, a permanência do genocida na presidência está consignada a esses crimes de lesa pátria.
O combate às privatizações é uma das nossas principais frentes de luta. As estatais pertencem ao povo brasileiro e lutaremos até últimas consequências para mantermos nossas empresas. Tem mais, o patrimônio que Bolsonaro e Guedes transferiram aos seus comparsas precisam ser resgatados, nada neste desgoverno é legal, muito menos possui respaldo popular.
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