Depois da Mastercard e Ambev, outros virão!
Depois dos jogadores da seleção brasileira amarelarem na desistência de participarem da Cova América e perderem a oportunidade de ouro de resgatar o orgulho da seleção canarinho – que já contou com jogadores verdadeiramente patriotas como Leônidas da Silva, Sócrates e Reinaldo – as gigantes Ambev e Mastercard provaram que o vale tudo do futebol não compensa. As multinacionais desistiram de patrocinar o torneio da morte que infelizmente acontecerá na terra onde nasceu o futebol arte.
Bolsonaro é o principal entusiasta da Cova América, afinal futebol alimenta paixões e divide opiniões. E neste momento de total queda de popularidade do Capitão Corona, ele aposta que o torneio continental pode render-lhe algum ganho político, mesmo que isto signifique tripudiar da dor de um país arrasado por quase 480 mil mortes e que são muitos Maracanãs de vida perdidas. Diante desta tragédia à brasileira, qualquer empresa minimamente racional não aceita a sua marca associada a um governo genocida e ao jogo da morte. Depois da Mastercard e Ambev, certamente virão outras.
A Cova América já é maior derrota do futebol brasileiro de todos os tempos. Que perdoem para sempre Barbosa, grande arqueiro brasileiro da Copa de 50, crucificado como culpado pela derrota diante dos uruguaios. Esqueçam o 7 x 1 contra a Alemanha dirigida pelo bolsonarista Luís Felipe Scolari. Bolsonaro tem um governo tão desastroso que submeteu o país a sua pior derrota futebolística de todos os tempos e olhe que a bola ainda nem rolou.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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