A nova ofensiva das bestas feras Bolsonaro/Guedes é destruir o funcionalismo público!
Alguém em sã consciência acredita que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2020 que versa sobre a “Reforma Administrativa” trará algum benefício aos trabalhadores, o Estado e/ ou a população em geral? Vindo de um ultraliberal que toda medida que toma é pra destruir o patrimônio público e aniquilar o funcionalismo público.
O saldo nefasto da reforma trabalhista salta aos olhos vistos: 15 milhões de desempregados, trabalhadores marginalizados e precarizados, direitos históricos rasgados e salários de miséria. A amaldiçoada reforma da Previdência praticamente condenou uma geração a trabalhar a vida inteira sem ter o direito de se aposentar. As filas no INSS pra receber um benefício -de tantos que já foram cortados – virou um calvário.
Pois bem, a nova ofensiva das bestas feras Bolsonaro/Guedes é destruir o funcionalismo público. Porque, em suma, a deformação administrativa que o desgoverno propõe acaba com a estabilidade do servidor público. O gado muge que é pra diminuir com a morosidade e gastos do serviço público; sendo que tais mecanismos já existem de acordo com a Lei nº 8.112/90 que prevê a possibilidade de demissão para casos de crimes contra a administração pública, abandono de cargo, improbidade administrativa, conduta escandalosa, lesão aos cofres públicos, e receber propina, dentre outros.
A título de exemplo pra termos noção do quão grave é a PEC32/2020, imagine se um servidor sem estabilidade faria as denúncias das propinas no escândalo das vacinas Covaxin, onde Luís Ricardo Miranda que é servidor concursado do Ministério da Saúde apontou as irregularidades da negociata e barrou a falcatrua que custaria bilhões de dólares ao erário público. Este mesmo desgoverno não propõe qualquer reforma no militarismo ou judiciário, que gozam de mil e uma regalias e detém os maiores salários pagos com o dinheiro do contribuinte.
A reforma administrativa de Bozo/Guedes não passa de mais uma granada no bolso da classe trabalhadora e uma bomba atômica no estado brasileiro. O problema do Brasil nunca foram os servidores públicos, mas sim, os governos traidores da pátria iguais ao de Bolsonaro e a sua turma de destruidores do país. Miliciano não quer um Estado forte protegido por servidores empoderados e cientes dos seus deveres. Querem uma máquina pública a reboque de sórdidos interesses.
Este desgoverno já passou da hora de enfrentar uma greve geral. É preciso parar o país e exigir a saída destes impostores. Chile, Bolívia e Peru deram o exemplo de como se derruba governos da morte!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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