Só falta Bozo botar fogo no Palácio do Planalto!
O 7 de Setembro golpista de Bolsonaro nasceu morto, a elite financeira composta por industriais, banqueiros, empresários e os pesos pesados do agronegócio deram claros sinais de que não vão embarcar nas aventuras antidemocráticas de um rei semimorto. Principalmente, porque estes setores consideram que o alto desgaste institucional provocado por Bolsonaro aliado à total incompetência governamental são os principais responsáveis pela crise econômica interminável que o país atravessa.
Embora boa parte da elite tenha tido grandes lucros com o desgoverno que trabalha 100% do tempo pra satisfazê-la, o custo Bolsonaro é devastador. A imagem do Brasil mundo afora cai vertiginosamente. Temas como genocídio da pandemia, destruição do meio ambiente, miséria crescente, queda do PIB e a guerra particular contra todos, colocam o país como pária mundial, viramos o alvo a ser batido. O risco Brasil inviabiliza parcerias com outras Nações, afugenta investidores e coloca em risco os mercados internacionais conquistados pelos empresários brasileiros.
Diante deste cenário tão desfavorável e sem a menor noção de conjuntura, Bolsonaro continua a inflamar suas milícias para os atos antidemocráticos de 7 de Setembro – que tem como alvos principais o STF e o Sistema Eleitoral. O que representa a gota d’água pra setores da burguesia, que reagiram com manifesto em defesa da democracia e harmonia/autonomia entre os poderes. No entanto, o documento, que conta com a assinatura de 200 signatários, entre estes, a poderosa FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, sofreu manobra do presidente da FIESP, Paulo Skaf, que depois de ser pressionado por Bolsonaro e Arthur Lira, decidiu adiar a publicação do manifesto – a traição de Skaf desagradou a maioria dos representantes do capital. O descontentamento da burguesia com Bolsonaro é mais importante do que o documento em si. Sinaliza que estes setores começam a pular do navio naufragado do desgoverno.
Pra sacramentar o isolamento de Bolsonaro, entidades representativas do agronegócio mantiveram seu manifesto contra a escalada autoritária bolsonarista. Em documento assinado pela Abag, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), a Croplife Brasil (que representa empresas de defensivos químicos, biológicos, mudas, sementes e biotecnologia), a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), os empresários deste segmento se mostram aflitos com os rumos desgovernados que o país sofre devido à guerra particular de Bolsonaro contra o Brasil e praticamente todo o mundo.
Neste trecho do documento, as entidades manifestam o descontentamento com o desgoverno: “Em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes, num chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua história”, diz o documento. “Somos uma das maiores economias do planeta, um dos países mais importantes do mundo, sob qualquer aspecto e não nos podemos apresentar à comunidade das Nações como uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais”.
Não resta dúvida de que Bolsonaro é o grande inimigo do país e precisa ser afastado imediatamente. O golpe que Bolsonaro ensaia contra o Brasil pode representar o ato final do seu desgoverno banhado de sangue, tragédia econômica e destruição permanente! #ForaBolsonaro
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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