Visita atrapalhada em Israel
A visita de Bolsonaro a Israel está sendo marcada por uma série de erros primários nos quesitos chefe de Estado, diplomacia, mercado internacional e a mesma bajulação aos líderes da extrema direita.
Não é segredo para ninguém que o ex-deputado sabe tanto de geopolítica quanto de história: nada! “Taokey”.
O inconcebível é a total acefalia do desgoverno.
Será que não existe ninguém para orientá-lo minimamente?
Toda ação do presidente da República em visitas diplomáticas pode gerar uma reação negativa e estremecer relações que levaram décadas para serem construídas.
Mas o que esperar desta trupe, representada por gente como o chanceler Ernesto Araújo, uma criatura que comete desonestidade intelectual toda vez que abre a boca?
Na saga de expor o Brasil negativamente, BolsoMico visitou o Muro das Lamentações, em Jerusalém, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Netanyahu.
A ação de Bolsonaro tornou a visita um ato oficial do Governo.
Nenhum presidente cometeu tamanho erro estratégico. Nem os ex-presidentes americanos aliados umbilicais de Israel cometeram tamanha injúria. ‘Ah, e o patrão Trump?’
Pois bem, nem o criador de serpentes teve a audácia de quebrar o protocolo diplomático.
Todos os líderes que visitam o sagrado Muro das Lamentações o fazem de forma privada.
O Muro das Lamentações fica na Jerusalém Oriental, que foi anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias ou a Terceira Guerra árabe-israelense de 1967. No entanto, a comunidade internacional jamais reconheceu a anexação da cidade santa.
Ao defender ferrenhamente o governo de Israel, quebrar protocolos invioláveis, prometer balcão de negociações aos israelenses, Bolsonaro ultrapassa todos os limites diplomáticos com o mundo árabe.
Não que o Brasil precise ser inimigo de Israel, muito pelo contrário, mas que utilize a diplomacia e a boa política para agregar com os dois rivais históricos, ao invés de nos comprometer.
Quais consequências as ações e declarações estúpidas do BozoMico podem trazer para o Brasil?
Além do vexame internacional e de atrair a ira da comunidade árabe sem necessidade, podemos perder um dos principais mercados comerciais do Brasil, que é justamente o mundo árabe.
A população árabe não se resume aos povos do Oriente Médio. Para se ter uma ideia, a população dos povos árabes está estimada em 1,8 bilhão de pessoas no mundo. Já imaginou, países e líderes dessa múltipla Nação declararem boicote ao Brasil?
A mando de quem Jair Mentira “declara guerra” diplomática e comercial a um povo que convive em harmonia com o nosso país?
Haja lamentação!
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