Bolsonaro aumentou o desmatamento na Amazônia em 56,6% durante o desgoverno
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(Inpe) divulgou dados que apontam anualmente o desmate de biomas nacionais. Os números falam por si: a floresta amazônica está sendo dizimada durante o desgoverno. Entre 2019 a 2021, a perda da floresta aumentou em 56% comparados aos anos de 2016 a 2018.
Para ilustrar o que significa o tamanho desta destruição é que somente durante o desgoverno do atual presidente, mais de 32 mil km² de floresta foi trucidado pelos piratas ambientais. Este estrago é o equivalente a cerca de 21 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Bolsonaro colocou em curso um projeto de destruição da floresta amazônica. O desmonte dos órgãos fiscalizadores é a chave pra que a matança da maior floresta do mundo avance em ritmo ecocida.
Segundo os cientistas do INPE, “A desestruturação do aparato de governança ambiental, ocorrido a partir de 2019 tem influenciado no aumento do desmatamento como um todo, tanto em terras de uso privado (imóveis rurais e lotes em assentamentos rurais), como em terras públicas, especialmente em categorias fundiárias de proteção menos restritiva (APAs) e naquelas sem qualquer destinação.”. Outro dado importante é que (51%) do desmatamento desde 2019 ocorreu em terras públicas, sendo (83%) federais.
A destruição da Amazônia tem forte participação de latifundiários, grileiros e mineradoras. Muitos não respeitam sequer as terras indígenas como região da Terra do Meio e nos arredores da BR-163. A ambição dos piratas ambientais com chancela de Bolsonaro tem destruído os biomas e comunidades tradicionais que vivem nestas áreas. O que ocorre no Brasil é o crime ambiental em seu estado mais grave, combinado ao extermínio de vidas e comunidades.
É preciso barrar tamanha barbaridade antes que o norte do país se resuma a um grande pasto de gado e soja, cercado por milicianos por todos os lados.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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