“Esperança, é hora de viver até mais tarde!”
A minha luta política começou no movimento estudantil ao lado de grandes companheiras e companheiros, que no ano de 1979 refundamos a UNE. A nossa geração travou batalhas homéricas pelo ensino público de qualidade e consequentemente pela redemocratização do país. Mesmo em tempos sombrios onde lutar pela educação de qualidade e por democracia significava arriscar a própria vida, faria tudo de novo.
A foto do card remete ao lendário ano de 79 no auditório do DCE da Universidade Federal da Paraíba. Estávamos em campanha por mais verbas para a educação. Infelizmente, desde o golpe e principalmente no desgoverno Bolsonaro, todos os avanços que conquistamos com muita luta e trabalho árduo sofreram reveses. Sobretudo as universidades, onde se formam a base do pensamento e da intelectualidade nacional.
Em um artigo esclarecedor escrito pelo Magnífico Reitor da Universidade Federal da Bahia, João Carlos Salles, denominado O ABSURDO E A ESPERANÇA – Contra o bloqueio no orçamento das universidades federais, leia aqui: https://www.edgardigital.ufba.br/?p=24150 Salles denuncia o projeto de destruição das universidades públicas, promovido por Bolsonaro.
O estrangulamento orçamentário das instituições de nível superior aplicado pelo desgoverno tem claro objetivo de acabar com um dos maiores patrimônios do povo brasileiro: as universidades públicas. A guerra total contra as universidades se dá via cortes bilionários no orçamento, perseguição a estudantes e professores e também com a tentativa de emplacar a proposta absurda de Emenda à Constituição (PEC 206/2019), de autoria do deputado General Peternelli (PL-SP) e relatada pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), que permite a cobrança de mensalidades por universidades públicas.
Precisamos mobilizar toda sociedade brasileira contra mais este absurdo bolsonarista que visa acabar com o projeto de nação desenhado e construído por gerações de brasileiros (as). A educação pública de qualidade é um direito adquirido e inegociável, é o principal meio de ascensão social das classes oprimidas. O Brasil que queremos é o da Pátria Educadora: das cotas, do Universidade Para Todos, de mais universidades e institutos federais, dos investimentos bilionários em Ciência, Pesquisa e Extensão, da garantia ao saber desde a creche até o PhD.
A luta contra os retrocessos bolsonaristas precisa acontecer via Congresso, nas comunidades acadêmicas e entidades estudantis, nos diversos setores da sociedade. Sobretudo, no triunfo do campo popular e democrático nas eleições de 2022 com a vitória de Lula e de parlamentares que garantem um projeto de nação onde o ensino público de qualidade seja a veia aorta da reconstrução de Brasil. O que está em jogo é a civilização contra a barbárie. De que lado vocês estão?
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
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