Não existe fascista moderado! Todo fascista é perigoso!
Em um ambiente político estável, nenhuma liderança, em sã consciência, vincularia sua imagem ao pior presidente da história e golpista convicto, que desde a gênese trai os princípios democráticos. Em um país com uma grande mídia minimamente imparcial, jamais seria tolerado o apoio de governadores, prefeitos e parlamentares ao eixo do ódio.
A extrema direita “engomada”, representada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — participante do ato bolsonarista de 7 de Setembro deste ano — é tão perigosa para a democracia quanto o inelegível. Eles ajudam a legitimar os ataques de Bolsonaro e sua corja às instituições e à própria democracia. Automaticamente, são obrigados a cumprir agendas da extrema direita para manter o voto de cabresto dos radicais. É impossível retomar a democracia em sua plenitude enquanto ela respira o oxigênio venenoso do fascismo.
No mundo paralelo que a mídia hegemônica tenta impor, há esforços dantescos para desvincular Tarcísio de Freitas do radicalismo bolsonarista. Sabendo da irreversível inelegibilidade do “Coisa Ruim”, alguém precisa emergir como o candidato da burguesia em 2026, ainda que esses esforços firam mortalmente os princípios democráticos. Na capital paulista, o vice do prefeito Ricardo Nunes é o bolsonarista e ex-comandante da Rota, Coronel Ricardo de Mello Araújo. No cenário atual, quem seria o candidato a vice-presidente de Tarcísio de Freitas? Certamente alguém próximo a Bolsonaro.
A verdade é que a elite e seus aparelhos ideológicos nunca se importaram com a democracia. Pelo contrário, defendem qualquer expediente para retirar do poder governos progressistas. Para que a democracia nacional avance, tudo o que esteja vinculado à extrema direita precisa ser banido da política. Não podemos admitir, outra vez na história, que a burguesia utilize o fascismo para responder às contradições de um capitalismo decadente e desumano.
Imagine, hipoteticamente, se seria razoável que, após a Segunda Guerra Mundial, no dia da Independência da Alemanha, o governador do estado alemão mais rico e poderoso subisse em um palanque abraçado a Hitler, para fazer coro contra a Suprema Corte e pedir anistia para os nazistas. Quem compactua com golpistas e sanguinários é cúmplice de todo mal que venha a ocorrer no país.
Bolsonaro e seus cúmplices golpistas precisam responder por seus crimes. Aqueles que ainda vivem na bolha bolsonarista ou no “Brasil paralelo” narrado pela grande mídia precisam entender as consequências de tentar derrubar a democracia. #SemAnistiaParaGolpista
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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