Taxar os super-ricos é uma tarefa inadiável
O banco suíço UBS revela que a fortuna dos super-ricos aumentou 17% em 2024. Os números mostram que é urgente taxar os magnatas do mundo, que continuam concentrando riqueza de forma acelerada, enquanto milhões de pessoas não têm o que comer.
O relatório do banco também aponta que o número total de bilionários subiu de 2.544 em 2023 para 2.682 em 2024, e que sua riqueza aumentou de US$ 12 trilhões para US$ 14 trilhões (cerca de R$ 72,6 trilhões para R$ 84,7 trilhões). É um completo absurdo que as nações permitam tamanha concentração de riqueza nas mãos de menos de 3 mil pessoas, além de aceitarem que suas fortunas aumentem 2 trilhões de dólares em apenas um ano.
O abismo entre os super-ricos e as demais camadas da população se agravou na última década. O estudo aponta que, em 2015, havia 1.757 bilionários com uma fortuna total de US$ 6,3 trilhões. Ou seja, os bilionários praticamente dobraram suas fortunas em um intervalo de apenas nove anos.
Nenhum país, muito menos ser humano, consegue acumular tanta riqueza sem a exploração de outros países e da maioria da população. O dinheiro que falta para pagar melhores salários aos trabalhadores, matar a fome de quem precisa e garantir cidadania para bilhões de pessoas está sendo drenado por 2.682 bilionários. Taxar os super-ricos é uma tarefa inadiável. Caso contrário, a miséria vai aumentar na mesma velocidade com que esses magnatas dobram suas fortunas.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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