
Julgamento de Bolsonaro: Encontro marcado com a história e a justiça
A decisão do Supremo Tribunal Federal de marcar para 2 de setembro o julgamento de Bolsonaro e seus cúmplices pela trama golpista de 2022, que tentou reverter o resultado das eleições, é uma resposta contundente à continuada tentativa de golpe perpetrada por Bolsonaro, seu filho e parlamentares bolsonaristas. É a confirmação do lema cantado de norte a sul do país: Sem Anistia!
A Suprema Corte também demonstra toda a sua autonomia diante das ameaças de Donald Trump e da perseguição ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. No último mês, vimos Bolsonaro tentar inflamar as massas para pressionar ministros e o Congresso a aprovarem sua anistia. Foi derrotado e hoje cumpre prisão domiciliar. Eduardo Bolsonaro, deputado federal, intensificou a aposta ao iniciar uma campanha anti-Brasil em território norte-americano. Não recuamos; ao contrário, a maioria do povo brasileiro apoia o presidente Lula na defesa da soberania nacional.
Na semana passada, parlamentares bolsonaristas ocuparam a força o Congresso, numa tentativa de sabotagem que remete às piores práticas golpistas da extrema direita. Foram derrotados! Eles continuam em campanha, mas as instituições democráticas resistem e respondem com firmeza a esses traidores da Pátria.
O julgamento de 2 de setembro de 2025 será o encontro de Bolsonaro com a Justiça e a História. Pois, ao contrário de Fidel, a história não o absolverá! O destino reservado aos traidores da Pátria é o julgamento por crime imprescritível que precisará ser lembrado pelas futuras gerações para que o horror nunca mais se repita no Brasil. Seja o golpista presidente, general ou capacho dos EUA: quem atentar contra a democracia será processado, julgado e preso.
É crucial destacar que o Brasil, outrora conivente com ataques às suas instituições, hoje torna-se exemplo global. Até mesmo os EUA governados por um tirano que os arrasta para o abismo niilista e o isolamento internacional – além de comprometer a democência estadunidense –, testemunharão isso. Trump terá que aceitar a prisão de Bolsonaro. E quiçá, um dia, seja ele o próximo a responder pelo mal que causa aos EUA e ao mundo.
Sem Anistia!
Josias Gomes Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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