Secretário Josias Gomes participa de debate sobre o serviço Ater de Mulheres e Agroecologia

Evento promovido pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), unidade da SDR, segue até sexta-feira (13)

O secretário Josias Gomes, gestor da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), participou nesta quarta-feira (11) de uma oficina sobre as ordens de serviço das chamadas públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) de Mulheres e Agroecologia. O evento é promovido pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), unidade da SDR, e segue até sexta-feira (13).

Durante a atividade, voltada para dirigentes e coordenadores técnicos dos novos contratos, estão sendo apresentados e pactuados os instrumentos de gestão e monitoramento para o êxito da execução das ações previstas no edital.

“Estamos aqui, nesses três dias, para dialogar com as organizações prestadoras do serviço de Ater e seus técnicos buscando fazer essa interação, para mostrar que nós temos uma clara visão de que a assistência técnica é tão importante que nós vamos ter um olhar muito mais acentuado, no sentido de verificar, de fato, o que está acontecendo no dia a dia do trabalho de campo, de cada uma e de cada um dos técnicos de Ater”, afirma o secretário Josias Gomes.

Célia Watanabe, superintendente da Bahiater/SDR, destacou os impactos das chamadas públicas na realidade de vida dos agricultores familiares. “Nos 10 lotes da Chamada Ater Mulheres estamos empenhados em avançar também no atendimento aos grupos produtivos de mulheres rurais, compreendendo seu papel nas várias dimensões da unidade produtiva familiar, desde os cultivos principais aos direcionados ao autoconsumo”, diz Watanabe.

Para Anne Sena, presidenta da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol/Bahia), entidade executora da Chamada Pública de Ater Mulheres, no Território de Identidade Baixo Sul, esta chamada é uma grande conquista para as mulheres rurais.

“Para nós, o Ater Mulher é um reflexo da luta das mulheres não só pelo direito à terra mas, também, por uma assistência técnica de qualidade. Representa o fortalecimento das mulheres do campo, da sua gestão financeira, e a organização produtiva desses empreendimentos”, salienta Sena.

“As metodologias que vão ser trabalhadas e utilizadas são de muita importância para o agricultor familiar. Essa chamada é  fundamental para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar”, assegura Fernando Oiticica, coordenador técnico da Fase Bahia, organização que gerenciará a chamada pública de Agroecologia, beneficiando agricultores familiares do Vale do Jiquiriçá e Baixo Sul.