A censura novamente bate à porta!
A censura e a retirada do episódio especial de Natal do Porta dos Fundos da programação Netflix fere de morte a liberdade de expressão.
A decisão do desembargador Benedicto Abicair (RJ) traz de volta tempos infelizes de nossa história.
Tal aberração cometida pelo desembargador precisou ser desfeita pelo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ).
Aonde vamos parar?!
Em países desenvolvidos e com democracias fortalecidas, o humor é tão necessário quanto à própria Constituição.
Exemplo maior é o próprio EUA, que tem um grande número de cristãos e convivem muito bem com a liberdade de expressão, a sátira, e o humor.
Um país, onde não se pode rir nem se expressar é uma Nação adoecida. O Brasil segue a mesma linha de países como Arábia Saudita, Líbia, Afeganistão, Paquistão e outros radicais que condenam qualquer manifestação humorística com o tema da religião.
Queremos saber por que os “justiceiros” de toga não mandam fechar templos de falsos profetas que aparecem em rede nacional extorquindo o povo, alguns, coagindo a doar os seus únicos bens.
Respeitamos todas as religiões.
Somos a favor da liberdade de cultos.
No entanto, existe parte fundamentalista dentro do movimento cristão que está deturpando os ensinamentos de Cristo. Muitos em nome do próprio poder!
Qualquer cidadão tem o direito de assistir, gostar ou não do especial de Natal do “Porta dos Fundos”. Essa é a beleza da democracia e a essência das religiões libertárias: amar e aceitar os outros como eles são.
Imagine se amanhã um desembargador resolve fechar a porta da sua igreja porque não concorda com o pastor ou padre “subversivo”?!
Esse ódio que está sendo disseminado no povo brasileiro é tudo que Jesus nega! Mais amor, mais humor, mais liberdade de expressão.
Seremos salvos pelas as nossas ações. Não por tribunais de exceção.
Solidarizamos-nos com o Porta dos Fundos, a arte, a liberdade e a cultura brasileira.
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Se concorda, compartilhe!
Deixe um comentário