A luta de Marielle permanece viva!
No trágico 14 de fevereiro de 2018, a vida de Marielle Franco e seu motorista Anderson foram ceifadas de maneira brutal.
Tais extermínios mudaram para sempre o rumo do Brasil.
Marielle, que até então era a destemida vereadora do Rio de Janeiro, a qual enfrentava a milícia e os seus capangas, passaria para a fileira das heroínas brasileiras.
Marielle não era mulher de poucas batalhas, era defensora legítima da causa dos negros, periféricos, povo oprimido e Lgbts+., o que incomodava absurdamente os hipócritas conservadores e desalmados.
No país tropical abençoado por Deus e invadido por tiranos, Marielle era uma afronta ao submundo do crime. Sob essa a lógica sombria dos milicianos, ela precisaria ser executada.
Os tiros que mataram Marielle fisicamente não foram e nunca serão suficientes para matar as suas bandeiras.
A menina sonhadora do Rio de Janeiro que um dia poderia ser a primeira mulher negra Lgbts+ presidenta do Brasil, cumpriu outra missão: a de transformar sua luta em uma causa universal.
Ainda que nenhum ser humano mereça ser assassinado, o caso Marielle é mais grave.
Está em disputa o destino da Nação.
Quando todos os indícios apontam a família Bolsonaro como autora “intelectual” do assassinato de Marielle estamos diante da acusação mais grave do Brasil pós-redemocratização.
O Brasil, o mundo, e a família de Marielle exigem justiça.
Enquanto este vil assassinato estiver acobertado e impune, corremos o risco de estarmos sendo governados e representados por uma Familícia assassina.
Marielle virou semente e símbolo da luta dos oprimidos. Contudo, enquanto os seus assassinos não estiverem atrás das grades as chagas continuam abertas.
Marielle presente!
Ela lutaria por cada um de nós.
Então lutemos!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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