
A Política de Segurança Pública do Governador Jerônimo Rodrigues está no caminho certo.
A segurança pública é, sem dúvida, um dos maiores desafios contemporâneos. Diante da escalada da violência, da sofisticação das organizações criminosas e da sensação de insegurança, são necessárias não apenas repressão, mas também planejamento, inteligência e valorização dos profissionais que estão na linha de frente. Nesse contexto, a política conduzida pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) merece ser reconhecida como um avanço consistente e estruturado, que mantém a tradição dos governos petistas na Bahia.
Desde os tempos de Jaques Wagner, passando por Rui Costa, até chegar à gestão atual, a valorização dos policiais civis, militares e penais sempre esteve no centro das ações. Esse compromisso não se restringe aos discursos: traduz-se em medidas concretas, como a ampliação do tempo de serviço para policiais da reserva, a criação de novos cargos de chefia e a reestruturação das diretorias da Polícia Civil.
Outro aspecto relevante diz respeito à capacitação. A criação da Universidade Corporativa da Segurança Pública e a oferta de cursos de formação e especialização — inclusive com mestrados internacionais — demonstram que a Bahia aposta no preparo técnico e intelectual de seus profissionais. Afinal, combater o crime exige mais do que armas: exige conhecimento, estratégia e capacidade de adaptação.
A inteligência e a tecnologia ganharam centralidade. Núcleos de inteligência foram fortalecidos na capital e no interior, ampliando a capacidade de monitoramento, análise de dados e integração das forças de segurança. Essa modernização permite que operações conjuntas com a Polícia Federal e o Ministério Público atinjam estruturas financeiras poderosas do crime organizado, como se viu recentemente em ações que desarticularam núcleos ligados ao PCC e até o alto escalão da Faria Lima.
Na infraestrutura, os números impressionam. Somente em 2025, já foram entregues 118 viaturas em agosto e mais 120 em setembro, reforçando o policiamento ostensivo em Salvador, Lauro de Freitas, Mata de São João e Pojuca. No total, já são mais de 6.000 veículos entregues em menos de três anos — entre carros, motos, embarcações e helicópteros. Trata-se de uma das maiores renovações de frota da história do estado, um investimento que amplia a capacidade operacional das polícias.
O próprio senador Jaques Wagner, líder do governo Lula no Senado, destacou que Jerônimo tem contratado mais policiais, investido em infraestrutura e apostado na inteligência e na tecnologia. Reconheceu ainda que os índices já apontam para uma melhora, embora ressalte que se trata de um trabalho longo e contínuo.
Mas há um ponto essencial que precisa ser enfrentado com coragem: o combate ao crime organizado não pode se restringir a ações pontuais de governos estaduais. É preciso fortalecer a cooperação nacional e dar sustentação constitucional às políticas de segurança. Nesse sentido, a aprovação da PEC da Segurança Pública é fundamental. Ela permitirá integrar esforços entre União, estados e municípios, garantindo recursos, responsabilidades compartilhadas e maior capacidade de enfrentamento de organizações criminosas que operam de maneira interestadual e até transnacional.
Jerônimo Rodrigues está no caminho certo. Sua gestão prova que é possível unir a valorização profissional, investimentos em capacitação, inteligência, tecnologia e infraestrutura de ponta. A Bahia mostra que tem estratégia para enfrentar o crime e garantir mais segurança ao seu povo. Agora é hora de o Congresso Nacional cumprir o seu papel e aprovar medidas estruturantes, como a PEC da Segurança Pública que dará maior solidez a esse esforço coletivo.
Porque a violência por mais grave que seja, não é um destino. Ela pode e deve ser enfrentada com políticas públicas sérias, planejamento de longo prazo e a firmeza que já começa a dar resultados em nosso estado.
Josias Gomes
Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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