A “reforma trabalhista” terá de ser revogada!
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Há 10 anos, a Espanha caia no surto neoliberal de atacar direitos trabalhistas travestidos de “reforma trabalhista” e o argumento é o mesmo de sempre “gerar mais empregos”. No entanto, nós sabemos o que acontece quando se ataca a classe trabalhadora: mais desemprego e precarização do trabalho.
Depois de uma década perdida, o primeiro-ministro Pedro Sánchez, do partido socialista, chefia a coalização que costurou acordo por nova legislação – PES Communications/Flickr – pra resgatar os direitos dos trabalhadores. O governo de esquerda vai findar os danosos trabalhos temporários e terceirizações, atualmente esta modalidade é responsável por um quarto dos “empregos” na Espanha. A nova reforma visa estimular a contratação por prazo indeterminado, que dão mais segurança aos trabalhadores e, portanto, à economia. Além disso, a nova regra extingue a chamada contratação “por obra ou serviço”, equivalente ao “trabalho intermitente” da reforma de Temer.
Inclusive, a “reforma trabalhista” encampada por Temer em 2017 foi inspirada no modelo espanhol e com as mesmas promessas e não precisamos explicar que o fracasso também foi retumbante. Se a direita quando usurpou o poder feriu de morte a classe trabalhadora, precarizando o trabalho e roubando direitos históricos, é dever do próximo governo de esquerda fazer igual o governo de Pedro Sánchez e resgatar os direitos e conquistas da classe trabalhadora. A Espanha mostra o caminho certo a se seguir em defesa do povo. E Lula já acenou positivamente para a iniciativa adotada pelo governo espanhol.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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