Agora, vale tudo!
A grande mídia sempre soube o que estava por trás do bolsonarismo. E mesmo assim resolveu afirmar com todas as letras que era uma ESCOLHA DIFÍCIL, quando a disputa era entre um miliciano com 30 anos de ficha corrida e um professor doutor, ex-prefeito da maior cidade da América do Sul, ex-ministro da Educação, de caráter ilibado e realmente defensor das famílias brasileiras. Leiam o texto abaixo e tirem as suas conclusões. Percebam no que o Brasil se tornou e quão abaixo do subsolo parte dos poderosos estão dispostos a cavar pra garantirem a usurpação do país.
“Esse caso aí do Dr. Jairinho e Monique Medeiros, acusados do assassinato do menino Henry Borel é categórico: se o casal fosse preto ou petista, a terceira guerra mundial já teria começado.
Mas nem vou me ater a isso.
Vou me ater ao que a mídia, fazendo um jornalismo de sujeito oculto, SEQUER menciona o partido do tal de Dr. Jairinho e suas ligações políticas com a milícia.
Dr Jairinho foi acusado de participar junto com o pai, Coronel Jairo, de um rito de tortura de 7 horas de um fotógrafo do jornal O Dia (um dos maiores do Rio) por uma reportagem especial que ele fazia contra uma das milícias daquele estado. Durante a sessão de terror, foi revelado que as milícias cariocas têm funcionários infiltrados até nas redações dos jornais e que foi um “colega de trabalho da redação” que o denunciou.
Jairinho que torturou até a morte o seu enteado (sob conivência da esposa) foi líder de governo do prefeito Crivella e seu pai, Coronel Jairo, foi COORDENADOR DE CAMPANHA de Flávio Bolsonaro à Prefeitura do Rio, em 2016.
E é importante que as pessoas de outros cantos do Brasil se atentem para este crime, porque ele é a síntese do que se tornou o Rio de Janeiro politicamente e pode vir a se tornar o Brasil.
O Rio de Janeiro hoje possui uma política completamente dominada por aquilo que chamam de “baixo clero”, o mesmo do qual Bolsonaro fazia parte no Congresso Nacional.
A política de corrupção do “baixo clero” é muito diferente da corrupção tradicional. A corrupção tradicional resvala na vida do pobre de forma passiva, o superfaturamento de uma grande obra precariza o atendimento do SUS, por exemplo. A corrupção do “baixo clero” é prática criminosa que envolve assassinatos, extorsões, sequestros, ameaças e torturas, mas de forma direta. A principal vítima é o pobre.
Essa é a política que dá o tom no Rio de Janeiro hoje e que chegou ao poder federal no Brasil com Jair Bolsonaro.
Querem um exemplo? Imaginem o terror que o pai biológico dessa criança não passou desde que sua ex-esposa Monique Medeiros começou a morar com o Dr. Jairinho.
A criança claramente sinalizava os abusos que sofria para o pai e começou a apresentar crises. O pai não podia fugir para dentro do Brasil, porque a milícia encontra. Não poderia pedir a guarda, porque seria perseguido. Não poderia abrir boletim de ocorrência contra os maus tratos do filho, porque sabe que abrir B.O. contra milícia é ter o mesmo fim da Marielle Franco.
Agora o que mais me espanta é: mesmo fazendo um PASSEIO pelo código penal, envolvido com práticas pesadas, o criminoso só foi preso porque matou uma criança e ainda assim tentou atrapalhar a investigação do caso.
A mãe da criança precisava de um capítulo à parte. Não tinha como drogas coisas ilícitas, mas a vaidade e o Instagram. Alpinista social, oportunista e golpista, foi fria até no momento da morte do filho: trocou de roupas por diversas vezes antes de ir à delegacia comunicar a morte do filho e após a diligência foi ao salão de beleza.
E que fase vive o Rio de Janeiro hein? Flordelis, Jairos, Bolsonaros….
“Não, não basta roubar, tem que matar”.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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