Arca de Noé do mal!
O desgoverno Bolsonaro é uma verdadeira Arca de Noé do mal. A formação intelectual do bando tem na dianteira o astrólogo “Terra Plana” Olavo de Carvalho, negacionista, impõe seu charlatanismo e patrocina nomes como Ernesto Araújo, chanceler que envergonha a diplomacia brasileira toda vez que abre a boca. Em sua paranoia de guerra cultural, Olavo indica os Weintraubs da vida para educação. Promove guerras contra a ciência e a qualquer resquício de lucidez.
Na outra ponta do desgoverno, tínhamos o casamento entre o Lava-Jatismo incorporado na figura do juiz capanga Sérgio Moro e o fascismo-policialesco de Bolsonaro. Os iguais se aproximam, raro é manterem o matrimônio quando se reúne a sede de poder e históricos destrutivos. Como era de se esperar, o casamento acabou, resta agora cada bando apontar quem é mais criminoso.
Moro diz que Bolsonaro não defendeu a pauta anticorrupção (pausa) e ele?! Armou a bomba das interferências do Bozo na PF. E dispara contra o ex-aliado: “Então, nós tivemos lá, por exemplo, a transferência do Coaf do Ministério da Justiça, não houve um empenho do Planalto pra que fosse mantido no âmbito do Ministério da Justiça. Depois houve o projeto anticrime, que não houve, a meu ver, um apoio adequado por parte do Planalto”.
Na guerra dos iguais, a deputada bolsonarista contra-ataca seu ex-padrinho de casamento. Carla Zambelli somente agora confessa: “Durante o período que o Moro ficou como juiz, a única pessoa que ele prendeu fora do PT de grande escala foi o Eduardo Cunha. A gente não teve prisões do mensalão tucano, de vários mensaleiros tucanos sem foro privilegiado”. Mas antes não era o paladino da justiça?!
Percebam que Bolsonaro e Moro são como madeira estragada e cupim. O ex-juiz tenta se eximir de ser ministro da justiça conivente com um governo miliciano. Não adianta negar, foram 16 meses entre prevaricações e festas de casamento. Nós sabemos quem é Sérgio Moro e os estragos que ele causou ao país.
O desgoverno segue a sua sina de correr as instituições e consolidar um Estado policialesco. A mesma deputada ex-morista Carla Zambelli utiliza-se de informações sigilosas da PF e vaza para a mídia: No programa Timeline da Rádio Gaúcha, Zambelli disse: “A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha, para sair, mas não saíam. E a gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de ‘Covidão’ ou de… não sei qual vai ser o nome que eles vão dar… mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal”.
Coincidências de regimes totalitários, nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou ação contra Wilson Witzel. A partir de agora Bolsonaro vai utilizar todas as forças do Estado para perseguir inimigos políticos e encobrir os crimes da FaMilícia.
Bolsonaro e Sérgio Moro são frutos de um casamento maligno que tem o propósito de sequestrar as instituições e corromperem o que for necessário no intuito de se perpetuarem no poder! As forças democráticas e sociedade tem que agir de imediato para derrubar estes fascistas. A terra obviamente é redonda e cabe as forças populares fazerem com que ela gire na direção do Estado Democrático de Direito. É isto ou a barbárie!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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