
Bolsonaro e Trump: A Hipocrisia Fascista à Beira do Precipício
Assistam ao discurso do nosso companheiro Leonel Radde, deputado estadual do PT (RS)!
A luta contra fascistas como Bolsonaro e Trump precisa ser implacável. O passado e o presente desses adoradores de ditaduras falam por si. São os mesmos que tramam contra os pilares democráticos, acham-se porta-vozes para contestar e chantagear decisões judiciais e atacar os demais poderes soberanos. Os bolsonaristas têm a audácia de falar em Direitos Humanos quando são a negação de qualquer princípio civilizatório.
O próprio povo dos EUA seguirá o exemplo do Brasil para derrubar Donald Trump do poder: um presidente ilegítimo, que nem deveria ter concorrido às eleições de 2024, negou a própria derrota para Biden e tentou um golpe à luz do dia. A impunidade de Trump foi a maior tragédia da democracia norte-americana. No Brasil, seguimos na direção oposta: Bolsonaro está inelegível, em prisão domiciliar e, muito em breve, estará atrás das grades.
Para o fascista, a liberdade serve para manipular, cometer crimes e permanecer impune. São tigrões no poder, cometendo todo tipo de crime, mas, quando chega a hora de acertar contas com a Justiça, transformam-se em gatinhos acovardados, posando de vítimas. Utilizam a vitimização para comover as massas, ao passo que reiteram, diariamente, práticas golpistas. Eis a eterna contradição do fascista à beira do precipício.
Trago uma reflexão do pensador Umberto Eco, que tão bem estudou o fascismo e suas contradições:
“Em nosso futuro desenha-se um populismo qualitativo [na] TV ou internet, no qual a resposta emocional de um grupo selecionado de cidadãos pode ser apresentada e aceita como ‘a voz do povo’. Em virtude do populismo qualitativo, o fascista eterno deve opor-se aos ‘pútridos’ governos parlamentares.
Uma das primeiras frases pronunciadas por Mussolini no Parlamento italiano foi: ‘Eu poderia ter transformado esta assembleia surda e cinza em um acampamento para meus regimentos’. De fato, ele logo encontrou alojamento melhor para seus regimentos e, pouco depois, liquidou o Parlamento. Cada vez que um político põe em dúvida a legitimidade do Parlamento por não representar mais ‘a voz do povo’, pode-se sentir o cheiro de fascismo eterno.”
Não passarão! Democracia sempre! Defenda o Brasil.
Josias Gomes
Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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