
Bozo destruiu o Mais Médicos!
O Mais Médicos, iniciado no governo da Presidenta Dilma em 2013, foi o divisor de águas na saúde pública brasileira.
De acordo com a ONU, o programa foi “um dos projetos mais audaciosos para a cobertura equitativa e universal da atenção primária à saúde no mundo e uma das melhores práticas de cooperação norte-sul na Região das Américas”.
É certo que muitos brasileiros vivem em suas bolhas urbanas e não tem conhecimento do Grande Brasil. O país de regiões remotas onde a presença de um médico era quase milagre divino.
Para se ter ideia da dimensão do Mais Médicos, até 15 mil profissionais cubanos atuavam em áreas periféricas, regiões ribeirinhas, comunidades indígenas e em cidades do interior com pouca ou quase nenhuma infraestrutura.
No ano de 2017, o programa chegou a ter 18.240 médicos, garantindo assistência médica a 63 milhões de pessoas em 4.058 municípios.
Quem acabaria com tamanha façanha?
Qual real interesse do lunático que destruiu programa tão essencial aos brasileiros “invisíveis”.
A resposta mais óbvia é que Bolsonaro tem aversão a tudo que seja popular, nutre inveja doentia do legado petista, quer acabar com tudo que tenha o mínimo senso de solidariedade.
Em sua ótica débil qualquer evidência de colaboração entre povos deve ser eliminada.
A outra justificativa é tão repugnante quanto a primeira: CoronaBozo destruiu o Mais Médicos para saciar o espírito egoísta e mesquinho de parte da classe médica brasileira.
Em suas concepções tacanhas, apenas pequena parcela brasileira pode exercer o Santo Gral da medicina.
‘Médicos cubanos banalizariam’ a profissão dos semideuses.
Passados mais de um ano do desgoverno e suas ações retrógradas, eis que o mundo e o Brasil são atacados pela Pandemia COVID-19.
Diante do drama, a pergunta que não silencia é o que seria se Bolsonaro não tivesse acabado com o Mais Médicos?
Se a sua paranoia ideológica não o fizesse ser tão nocivo ao povo?!
Certamente os brasileiros, principalmente os vulneráveis, poderiam contar com medicina humana e de excelência.
Agora os médicos brasileiros que tanto “lutaram” para proteger suas reservas de mercados, são os mesmos que dizem não às regiões em que os cubanos atendiam.
Analisem: toda ação bolsonarista tem consequências negativas incalculáveis. Percebam que depois dos seus decretos decrépitos, logo em seguida vemos na prática os danos causados por ações irracionais e cheios de vingança.
Temos um presidente preocupado em defender a Familícia e atender os seus fetiches megalomaníacos.
A pior Pandemia do Brasil é o CoronaBozo.
E tenho dito!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Se concorda, compartilhe!
Deixe um comentário