É ou não é o governo da morte e da destruição?
Um acervo com 2 mil cópias de filmes da Cinemateca Nacional foi devorado por chamas, culpa do descaso e ódio de Bolsonaro à nossa cultura, história e arte. Não foi um acidente, o incêndio no maior museu audiovisual do Brasil e da América Latina ocorreu porque o desgoverno deixou de investir no patrimônio público, que se encontra sem gerador, teve a brigada de incêndio desativada e como se não bastasse, promoveu a demissão de 41 funcionários e precarizou totalmente as condições de funcionamento do espaço.
Se hoje o nosso acervo audiovisual é incinerado, em 2020 sofreu com enchentes conforme noticiado pela BBC Brasil: “em 2020, uma reportagem da BBC News Brasil mostrou que 1132 mil DVDs foram danificados em uma enchente na Cinemateca Brasileira que ocorreu naquele ano”.
Nesta tragédia programada, foram danificados, por exemplo, 382 cópias de São Paulo, S/A (1965), de Luis Sérgio Person, 270 cópias de Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha, 198 DVDs contendo O Homem do Sputnik (1959) e 250 cópias de Assim era a Atlântida (1975), ambos de Carlos Manga.
Fico perplexo com o nível de ódio que Bolsonaro e a sua gangue possuem por tudo que conserve qualquer resquício popular, artístico, cultural e que faça pensar. Entre mortes de inocentes, destruição do patrimônio público, incêndios e enchentes, o Brasil agoniza com o tormento do fascismo!
Existe alguma dúvida de que Bolsonaro precisa cair pra ontem?!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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