Economia brasileira deixou de crescer R$ 1,8 trilhão!
A elite brasileira se acha muito inteligente, afinal, proporcionalmente acumula a maior riqueza do planeta em poucas “mãos invisíveis”. Mas a maior burrice é não perceber que em um país empobrecido ao extremo, como é o caso do Brasil, a conta chega ao andar de cima.
A MB Associados publicou um estudo de fazer golpista cair pra trás. Se o país seguisse com a média de crescimento de 1997 e 2014, teríamos um PIB 27% maior do que o “pibinho” atual. A economia deixou de crescer R$ 1,8 trilhão. O irônico é que desse montante que virou pó, a burguesia levaria a maior fatia, ao mesmo tempo em que o Brasil poderia financiar programas sociais, saúde, educação, bem como aumentar a renda dos trabalhadores.
O golpe nunca compensa. A maldade é que mesmo diante do precipício, a elite brasileira age como pirata, que quer saquear o país de imediato. Ganha a curto prazo e sacrifica 99% da população, além de comprometer o futuro do país. Por isso, esse arquétipo político precisa ser derrotado na raiz. A prova de que os barões permanecem com a tese golpista é o apoio irrestrito ao ultra-neoliberalismo de Paulo Guedes e a manutenção do genocida no Planalto.
Não existe ilusão de frente ampla com aqueles que defendem modelo econômico que beneficie seus patrões ao custo de milhões de vidas e miséria galopante. A esquerda precisa ser capaz de construir um verdadeiro bloco de oposição que derrote a política da morte.
Inclusive, as eleições de 2020 cumprem o papel de conscientizar as pessoas – a grande maioria dos brasileiros – que a direita e o golpe são os principais responsáveis pelo empobrecimento massivo e a volta da miserabilidade no país. Ganhar mentes e corações é tão mais importante do que vencer as eleições em si. Para a esquerda, a luta pelo poder popular é a nossa causa de vida. Quando a maioria do povo brasileiro incorporar esse pensamento, nenhuma elite de rapina terá força suficiente para nos deter.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Se concorda, compartilhe!
Deixe um comentário