Elite não entendeu nada com a Pandemia COVID-19!
Mesmo com a Bolsa de Valores na lona e impérios derretendo igual a sorvete no sol de 40º os infames marcham para o abismo feitos romanos que não tem mais o controle do mundo e desfilam sua deselegância rumo ao abismo.
Não cabe aqui falarmos das exceções: as atitudes altruístas de milionários quem tem boas intenções e ajudam como podem – a exemplo dos Messis, as estrelas de cinema e meia dúzia de empresas que praticam marketing social.
Estas minorias capitalizadas sempre se moveram com Pandemia ou sem. Na real, depois que o mundo capota é imperioso arrancar as raízes apodrecidas que nos derrubaram.
Assistencialismos pontuais é tipo quarentena vertical. Placebo!
Quando analisamos a riqueza que o mundo possui e as ações executadas em escala global no combate ao COVID-19, constatamos a total inoperância das autoridades competentes e seus caciques.
A indignação nos faz querer dinamitar este sistema falido. Esforço desnecessário. A elite viral já cumpre o papel de implodir o sistema em combustão.
Desde o final de 2019, o sinal de alerta foi ligado na China. Tempo considerável para poderosos tomarem as devidas providências na contenção do vírus e seus impactos pavorosos. Mas os capitalistas “tem pressa”, pois na ótica deles as vidas ceifadas estão na conta dos danos colaterais, a roda da fortuna não pode parar. Ainda que corram o risco de caírem na guilhotina do COVID-19.
E aqui reside o x da questão. A alienação do lucro e a desumanidade desmedida irão causar o maior prejuízo socioeconômico do século XXI. Fazer o óbvio custaria menos trilhões. Salvaria milhares (milhões) de pessoas e empresas.
É triste constatarmos o óbvio: os deuses do mercado, multinacionais, latifundiários e países imperialistas deixaram a humanidade à própria sorte. Pior, jogaram pólvora na trilha da morte. É assustador ver os EUA atravessar a compra de insumos chineses que estavam destinados aos brasileiros (efeito Bozo), para redimir sua total inoperância até ser o polo principal da praga.
O mundo teve oportunidade única de travar a guerra global contra o coronavírus de maneira estratégica e humana. O incentivo à ciência com foco no COVID-19 teria que ser prioridade universal. As medidas protetivas dos Estados à classe trabalhadora e pessoas de baixa renda teriam que ter sido antecipadas há muito tempo.
O investimento em saúde nem precisa falar. No Brasil, Bolsonaro comprou este ano 4 navios de guerra por R$ 9,1 bilhões e destinou R$ 1,8 bi para saúde. A primeira fragata será entregue em 2024 e a última em 2028.
Diante dos fatos, ações como estas são indefensáveis. Para não falar da renda básica que implora sua implantação.
A desumanidade e sede de poder não têm limites. É inadmissível na conjuntura atual países como Cuba e Venezuela sofrerem embargos econômicos. Estupidez maior são países subdesenvolvidos continuarem a pagar dívida pública infindável quando poderiam utilizar estes recursos na guerra contra a miséria, no combate ao avanço do coronavírus.
Falta uma ação em prol da humanidade, mas sobra ambição por parte dos poderosos que aceleraram o pedal capitalista, que só foI freado pelo implacável anarco-vírus. No Brasil nem isto. Empresários e Bozo disseminam o genocídio. Pobre de nós se não fossem os governadores, prefeitos, parte dos parlamentares e sociedade civil organizada.
Os exemplos trágicos do capitalismo rapina são tão numerosos quantos às vítimas fatais da Pandemia. O novo mundo precisa nascer. Que se faça luz neste século de trevas. Caso contrário, a extinção humana corre em velocidade viral.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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