Entrevista esclarecedora de Wagner à Folha!
Gostei da entrevista de Wagner hoje na Folha. Como se diz em Pernambuco, sem arrudeio, foi direto aos termos que o jornalista lhe indagou.
Falou com sabedoria política e clareza ao afirmar que a aprovação quase unânime de Lula não é eterna, o mesmo também se dá em relação à rejeição do ex-presidente que diminui a olhos vistos. Hoje o Brasil sabe de toda verdade, muita gente que se voltou contra o Lula reconhece que ele foi vítima da criminosa Operação Lava Jato. O arrependimento daqueles que votaram em Bolsonaro na tentativa de excluir o PT já vem acontecendo. O tabuleiro político não é estático.
O leque de opções que Wagner apresentou como possíveis candidatos do PT é excelente. Temos quadros testados e aprovados em seus governos, juntamente com o nome do companheiro Haddad. É importante verificar a força política do Nordeste no cenário nacional, são três excelentes opções: Rui Costa, Wellington Dias, e Camilo Santana.
Este legado nos coloca em posição de destaque na linha sucessória petista.
Muito importante que Wagner tenha lembrado do programa de Reconstrução do País elaborado pela Fundação Perseu Abramo e com a colaboração da sociedade civil. É o nosso guia para fazermos o contraponto aos demais partidos e candidatos. Some-se a este programa, o capital político construído pelos governos Lula e Dilma – que levou o Brasil à sexta economia do mundo, incluindo 100% da população no orçamento, promovendo justiça social ampla e irrestrita.
Achei engraçado, mas é séria a comparação que Wagner fez, quando perguntado sobre a candidatura de Luciano Huck, primeiro diz que é preciso conhecer o programa dele. Depois arremata dizendo que o bom mesmo é cada um no seu cada um, ou seja, “um belo cantor não necessariamente será um bom político”.
Considerei preocupante as últimas declarações do Ciro Gomes que fala em Frente Ampla, mas a cada ação se mostra determinado a inflamar o antipetismo irracional. Estamos numa barbárie político-econômica e sanitária que não cabe outra tarefa aos líderes nacionais que não seja derrotar Bolsonaro. Ciro parece preferir derrotar o PT. Na política, equívocos táticos acontecem, cabe a Ciro refletir e reorientar o seu discurso. A sociedade clama pela união democrática e por um projeto político que seja capaz de superar as diferenças sem abrirmos mão de um governo popular, transformador, que seja capaz de reconstruir o Brasil.
Entrevista completa: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/03/pt-nao-desistiu-de-frente-ampla-mas-nao-vejo-como-prosperar-com-ciro-diz-jaques-wagner.shtml utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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