Era assim nos EUA como hoje é no Brasil!
Achei muito atual esse vídeo que Ivan Câmara, colega de turma do Ginásio Agrícola de Escada em 1970/73, me enviou, e resolvi dividir contigo por considerá-lo importante na reflexão sobre o momento político atual.
O ultra-nacionalismo é uma fórmula de dominação que deveria ter sido extirpada da humanidade.
Muitas vezes, a sua danosa ideologia é propagada por “homens comuns”. Típicos trogloditas frustrados que se sentem superiores ao subjugar as “minorias”.
No entanto, a maneira imperial-tirana do fascismo de se impor tem origens muito antigas.
Ela vem desde as realezas e nobres (homens brancos), que acumulam poderio político-econômico durante séculos. Suas raízes remetem às sociedades pré-capitalistas.
São as verdadeiras minorias-brancas que se utilizam de tentáculos e se ramificam nas mais variadas formas de poder. O objetivo é sempre o mesmo: manter-se “patrões da humanidade”.
Ainda que para este fim, precise impor uma sociedade escravizada e alienada aos seus “valores” de dominação.
Neste contexto de regimes totalitários, temos a ideia de que somos governados por anomalias como Bolsonaros. Quando na verdade, estes seres abomináveis não passam de fantoches dos verdadeiros poderosos.
Durante tantas gerações que a elite branca acorrenta a maiorias das pessoas, ela sabe perfeitamente os gatilhos que necessitam ativar para nos manterem aprisionados em seus sistemas perversos!
Historicamente, a única força capaz de deter os “donos do mundo” é justamente a união das “minorias”, que podemos definir como a classe trabalhadora!
Não importa se você é judeu, evangélico, negro, mulher, LGBT e até descendente de branco, caso você venda a sua força de trabalho para viver, saiba que faz parte da mesma classe: os oprimidos.
E somente toda esta imensa classe trabalhadora unida, em que pese as suas particularidades e diferenças, pode derrotar o grande capital. Mais conhecido como a elite branca, os 2 mil bilionários do mundo.
Cientes de que a nossa força está na união da classe trabalhadora, os donos do capital buscam nos dividir, difamar, alimentar o ódio, multiplicar a miséria, além de criar barreiras desumanas. Executam infinitas táticas para destruir as nossas lutas coletivas.
Não é por acaso o ataque contínuo à esquerda- aos partidos do povo. Os grandes capitalistas não permitem que as conquistas sociais prosperem, ou mesmo qualquer movimento que nos liberte da opressão dos verdadeiros “homens brancos”.
Derrotar Bolsonaro é derrotar os seus patrões e suas ideologias dominantes encharcadas de sangue e usurpação humana e financeira! O novo mundo emergirá quando a classe trabalhadora- que é a maioria- decidir os próprios destinos.
Não podemos viver em mundo em que uma ínfima minoria acumule a riqueza produzida pelo povo e nos recompense com “moedas Bolsonaristas”. Ou seja, o ópio do espólio!
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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