Eu pensei que já tinha visto tudo!
Eu tenho que confessar: o governo da morte tem coragem de dizer o que pensa. Desnudem todas as fantasias e máscaras, os cavaleiros do apocalipse anunciam que a barbaridade deve ser exposta em carne viva. O ministro da Economia fala de boca cheia que a classe média come pratos volumosos e tenta convencer os acéfalos de que as sobras do “banquete” dos que comem devem servir para alimentar pobres, fragilizados, mendigos e desvalidos que atualmente representam uma população maior do que a da Argentina.
No Brasil vivemos a educação pela dor, sem censura. Se a direita liberal acostumada a visitar palacetes media as palavras pra tentar disfarçar a sua origem escravista, no desgoverno neofascista não há essa hipocrisia. O Sincerão é a tônica deste mal que se enraizou no país. A regra é normalizar absurdos. Os totalitaristas empregam todos os esforços pra recolonizar milhões de pessoas na base da chibata, balas, vírus, fome, além de entregar as riquezas nacionais às monarquias/capitais estrangeiras. Eles não escondem de ninguém que o centro do Quarto Reich é o Brasil.
Não se contrapõe tamanha violência fingindo que se pode vencer tamanho mal sem ousarmos radicalizar o discurso e ação contra estes impostores que querem refundar a República da fome. Se a direita “cheirosa” não consegue retomar as rédeas das suas ditaduras “limpinhas”, tão pouco a esquerda retomará seu protagonismo se não estiver disposta a revolucionar o país. Eles não temem praticar o governo da morte. Portanto, não podemos temer lutar pelo justo.
Não basta derrubar Bolsonaro. O Brasil precisa ser passado a limpo. É imperativo revogar todas as medidas danosas praticadas pelo desgoverno. A nossa tarefa é extirpar o mal totalitarista que persistirá nas estruturas do Estado.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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