Europa aperta o cerco contra produtos brasileiros
O desgoverno de Jair Bolsonaro virou um incêndio de proporções planetárias. As cinzas do caos provocadas pelas políticas da morte mata milhares de brasileiros, derrete a economia, destrói o meio ambiente e coloca o Brasil na mira do mundo como o país mais rejeitado pela comunidade internacional.
Os crimes ambientais na Amazônia, orquestrados pelo antiministro Ricardo Salles, recebe a fatura da Comunidade Europeia que se organiza para boicotar produtos agroalimentares brasileiros que tenham origem criminosa oriunda do desmatamento amazônico. Salles ainda acha pouco. Na reunião ministerial de 22 de abril, ele propôs que o governo aproveitasse o foco da imprensa na cobertura da pandemia do coronavírus para “ir passando a boiada” e promover mudanças em “regramentos e normas”. Ou seja: acabar de destruir o meio ambiente e favorecer latifundiários e grileiros.
Os danos provocados no meio ambiente para favorecer predadores mercenários joga contra os próprios marginais. Vão produzir e não terão para quem vender! Fechar as portas do mercado europeu, que se recusa ter produtos brasileiros de origem criminosa nas prateleiras dos seus supermercados, é decretar a morte de parte significativa do setor agroalimentar. O maior problema é que o efeito colateral desta medida também atinge produtores que seguem os padrões ambientais, “simplesmente” porque o Brasil está recebendo o rótulo de país inimigo do meio ambiente e a pressão social no mundo é cada dia mais forte em rechaçar nossos produtos.
Não é somente a Europa que rejeita a política destrutiva de Bozo/Salles, nos EUA já existe um movimento semelhante ao europeu. O contágio anti-Brasil parece crescer nas mesmas proporções que as chamas incendiárias devastadoras da Amazônia. Não finda aqui, o Ministério da Agricultura completa a tragédia brasileira com a política do veneno.
Segundo matéria do Deutsche Welle: “Pouco antes, em 27 de maio de 2019, a Embaixada do Brasil em Estocolmo, na Suécia, havia reportado ao governo Bolsonaro que a rede de supermercados Paradiset tinha decidido retirar os produtos de origem brasileira de suas prateleiras em decorrência da aprovação, nos cinco primeiros meses da gestão Jair Bolsonaro, de 169 novos pesticidas pelo Ministério da Agricultura – um recorde desde 2005”.
Leiam a matéria completa: https://www.dw.com/pt-br/europa-aperta-o-cerco-contra-produtos-brasileiros/a-53872241 . Tirem as suas próprias conclusões.
Avaliem porque Bolsonaro e a sua corja precisam ser afastados imediatamente do Governo Federal. O Brasil está diante de uma pandemia que já é o maior genocídio do povo brasileiro depois da colonização. A economia está em frangalhos e fechar as portas do mundo inteiro para os produtos nacionais vai nos resumir à cinzas. O estado e povo brasileiro não podem ficar reféns de um desgoverno marginal que mata tudo que toca. Não é justo pagarmos a conta altíssima dos crimes de Bolsonaro.
Cassar a chapa Bolsonaro-Mourão e restituir um governo popular, centrado na sustentabilidade e com capacidade de diálogo internacional, é a única maneira de apagar o incêndio caótico que nos consome diariamente.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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