Javier Milei, tragédia anunciada que destrói a Argentina
A extrema direita, que se elege na base da mentira, do medo e do discurso da anti-política, coleciona tragédias homéricas onde governa. A Argentina é a vítima da vez. Desde o início do desgoverno de Javier Milei, em apenas um ano, o ultradireitista fez disparar a fome e a extrema pobreza, cortou investimentos em todas as áreas e isolou o país com uma subserviência total ao imperialismo estadunidense.
Com uma política econômica perversa, de arrocho sobre os trabalhadores, os números da tragédia foram revelados pelo Relatório do Observatório Social da Universidade Católica da Argentina (UCA), que aponta: 49,9% da população argentina está abaixo da linha da pobreza. Ao menos 23 milhões de pessoas encontram-se nessa condição, 4 milhões a mais em comparação ao final de 2023. O radical impôs o congelamento de rendimentos de 7 milhões de aposentados e pensionistas e, numa jogada clássica da maldade fascista, reduziu os subsídios para medicamentos.
Os péssimos índices do “Bolsonaro argentino” são alarmantes. A pobreza aumentou 11 pontos percentuais durante os primeiros seis meses de seu governo. No entanto, a mídia brasileira, sedenta para que Lula siga a cartilha ultraliberal do argentino, tem a pachorra de tentar exaltar este desgoverno desumano e incompetente. Enquanto o Brasil bate recordes de empregos formais e aumento de renda, na Argentina mais de 260 mil postos de trabalho foram perdidos este ano, e o consumo caiu mais de 20%.
Os mais pobres sofrem nas mãos da ultradireita. De acordo com o estudo do Instituto de Pensamento e Políticas Públicas (IPyPP), Milei realizou cortes de 24% nos programas de transferência de renda em comparação com 2023. Dos dez programas ou benefícios existentes, sete foram descontinuados. Os mais vulneráveis pagam a conta de ter um presidente capacho do mercado, sem nenhum compromisso com o povo que o elegeu.
Infelizmente, a onda da extrema direita causa muita tragédia até ser desmascarada. Prometem revolucionar a gestão pública, mas, na prática, estão comprometidos até a alma com os interesses dos poderosos, que não têm o mínimo compromisso com justiça social, conquistas da classe trabalhadora e direitos humanos.
O grande capital está em crise, e um dos motivos é a crescente acumulação de riqueza numa ínfima parcela da população. O “remédio” amargo que utilizam é o fascismo como para-choque para implementar pautas ultraliberais, enquanto milhões de pessoas são jogadas no bolsão da miséria absoluta. Basta de extrema direita!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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