
Leituras de Josias Gomes: vida e obra de Chiquinha Gonzaga
Hoje comecei o dia lendo sobre Chiquinha Gonzaga, a maior e mais importante musicista brasileira. À medida que avançava na leitura, percebia que sua história vai muito além das partituras e das melodias imortais que compôs. Sua vida foi um ato contínuo de coragem, resistência e inovação.
Nascida Francisca Edvirges Neves Gonzaga, no Rio de Janeiro, em 1847, Chiquinha desafiou o destino que a sociedade de sua época reservava às mulheres. Filha de uma mãe que havia sido escravizada, abraçou a luta abolicionista e fez da música não apenas sua arte, mas também sua trincheira.
Não bastasse romper barreiras sociais, foi também a primeira maestrina do Brasil. Num tempo em que orquestras eram comandadas exclusivamente por homens, Chiquinha empunhou a batuta e abriu caminho para gerações futuras. Além disso, batalhou incansavelmente pelos direitos autorais, garantindo que os compositores pudessem ser remunerados por suas obras – uma luta que ressoa até hoje.
E quem nunca ouviu “Ó abre alas, que eu quero passar”? Esse clássico do Carnaval brasileiro é mais do que uma marchinha: é um hino à liberdade, um reflexo da alma indomável de sua compositora. Chiquinha Gonzaga abriu alas para todas nós, mostrando que talento e determinação podem superar qualquer obstáculo.
Faleceu em 28 de fevereiro de 1935, mas seu legado permanece vivo, inspirando artistas, militantes e todos aqueles que acreditam na arte como instrumento de transformação. Ao terminar minha leitura matinal, ficou a certeza de que sua história segue vibrando, como uma eterna melodia de resistência e liberdade.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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