NÃO VOTEM EM NEGACIONISTAS! Eles são os principais culpados pelos desastres climáticos e ambientais
É sempre assim, os principais culpados por tragédias ambientais ignoram a Ciência, rasgam leis de proteção ambiental e depois se fazem de vítimas, fugindo de suas responsabilidades, quando não espalham mentiras. Em 2024, teremos eleições municipais que definirão o futuro das cidades brasileiras com a escolha de prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras. Estude o passado de cada candidato: NÃO VOTEM EM NEGACIONISTAS!
A tragédia no Rio Grande do Sul ilustra os danos traumáticos de colocar negacionistas no poder, e tudo começa pelas escolhas dos cargos executivos e legislativos nas cidades. Além de decisões erradas que prejudicam os municípios e as populações, eles ajudam a eleger deputados, governadores e senadores que vão atacar as medidas de proteção ao meio ambiente.
A questão das cidades sustentáveis é foco prioritário de qualquer programa de governo para quem pretende disputar as eleições municipais. Explico: sem a sustentabilidade no foco de qualquer política, colocamos em risco vidas e todos os investimentos que realizamos nas cidades. A questão ambiental e o enfrentamento climático precisam ser trabalhados de forma global, visto que as catástrofes climáticas podem ocorrer em decorrência de ações e omissões de outras regiões, estados e municípios.
A inundação no Rio Grande do Sul não é culpa do estado gaúcho, ainda que pese erros políticos cometidos lá, mas uma série de fatores e agressões ambientais que convergem para desastres dessa dimensão. O governo Lula já destinou mais de R$ 60 bilhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul, mas caso façamos escolhas erradas, iguais às dos últimos anos com uma avalanche de extremistas, negacionistas e gente sem o menor pudor em destruir em nome do lucro, estamos fadados a conviver com tragédias semelhantes à do Rio Grande do Sul.
O tema da proteção ambiental e das cidades resilientes e sustentáveis precisa estar em evidência não somente em ano eleitoral, mas como pauta diária. O governo Lula, no programa Novo PAC, tem um eixo que trata exatamente de investimentos em cidades resilientes e sustentáveis. O presidente defende esta bandeira mundo afora. No governo Dilma, em 2011, foi criado o Plano Nacional de Gestão de Crises e Resposta a Desastres Naturais, infelizmente abandonado pelos negacionistas Temer e Bolsonaro. Lula retomou o plano iniciado por Dilma e tem à frente do Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva, uma das maiores autoridades ambientais do planeta.
Neste contexto de desastres climáticos, não podemos esquecer Salvador, governada há 12 anos consecutivos pelo Carlismo, fora gestões anteriores. A capital baiana, anualmente, manda sinais com enchentes recorrentes. Os carlistas ignoram a Ciência e continuam a política de devastação ambiental em áreas verdes da cidade, soterramento de rios e construções desordenadas em áreas insustentáveis. Só falta concretar o mar. Uma das cidades mais bonitas do mundo está ficando cinza. Do cinza para um dilúvio, não falta muito. Até quando esta política caótica do concreto irá perdurar?
O prefeito tem a audácia de dizer que Salvador é referência em sustentabilidade. Não por acaso, pertencem em sua maioria às bancadas negacionistas e apoiam o inimigo número 1 do meio ambiente, Bolsonaro! Fica a reflexão: NÃO VOTEM EM NEGACIONISTAS nem em destruidores ambientais! A conta chega, e a fúria da natureza costuma não distinguir classe.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-Líder do PT na Câmara
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