Em governos da fome iguais ao de Bolsonaro, consumir carne é artigo de luxo!
Boa parte do povo brasileiro que passou mais de uma década tendo acesso à carne, inclusive com direito ao churrasco nos finais de semana, depois de Bozo viu este item básico da alimentação sair da mesa. Em 12 meses, o valor da carne subiu quase cinco vezes a mais que a inflação.
A média de consumo de carne no país regrediu à era FHC em 1996. O pt.org publicou estudo onde mostra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conhecido como prévia da inflação, subiu 0,44% em maio, maior variação para o mês desde 2016. No acumulado em 12 meses, o índice saltou 7,27%, ou quase cinco vezes menos que a alta do preço das carnes – 35,68%. Os dados são preocupantes, a arroba do boi subiu mais de 50% na comparação com o mesmo período de 2020.
Paulo Guedes tem culpa no cartório. Ele afirmou que se fizesse muita cagada, o dólar chegaria a R$ 5,00, já passou e muito. Com a moeda desvalorizada e o dólar nas alturas, aumentam os custos da matéria-prima, caso da soja e milho utilizados na alimentação dos animais. O baixo investimento do governo federal em ações que beneficiem os pequenos produtores também cobra seu preço e o país fica refém dos grandes produtores, que só visam lucro.
Mais grave do que a falta do consumo de carne é quem não tem o que comer. Infelizmente, hoje temos mais de 116,8 milhões de pessoas que estão em situação de insegurança alimentar ou passando fome no Brasil. Isto é inadmissível num país rico como o nosso. De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), feita pelo IBGE e divulgada em 2020, o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo. Atualmente, o Brasil possui 214,7 milhões de cabeças de gado em seu território.
É vergonhoso voltarmos ao mapa da fome! #ForaBolsonaro
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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