O império norte-americano ataca novamente!
Em um ato terrorista, Donald Trump – em seu jogo da morte – bombardeou e eliminou Qassem Soleimani, chefe militar e político, e um dos homens mais poderosos do Irã.
Para completar o estrago, a ofensiva que ocorreu em Bagdá matou também Abu Mahdi al-Muhandis, chefe de milícia iraquiana apoiada pelos iranianos.
Não é segredo para ninguém que os norte-americanos necessitam movimentar as indústrias trilionárias da guerra e do petróleo, além de buscar a todo custo manter a hegemonia política em todas as partes do globo.
Para se ter uma ideia dos “investimentos” na indústria da morte, nos últimos 20 anos, os EUA gastaram US$ 6 TRILHÕES em operações no Oriente Médio, de acordo com os cálculos realizados pelo Watson Institute, da Universidade de Brown (EUA).
Desde a Guerra Fria, os estadunidenses criaram um monstro que sobrevive de sangue, vidas e destruição de povos. É inadmissível que depois de tantas guerras traumáticas e de tanta miséria existente no planeta, países entrem em guerra para responder a interesses de mercenários bélicos.
Mas o pior disso tudo tem sido a desastrosa ação do desgoverno brasileiro frente ao conflito EUA-IRÃ, contrariando todo histórico da diplomacia brasileira em não tomar partido em conflitos internacionais. Bolsonaro faz o papel de bobo da corte e se coloca como capacho de Trump.
O capitão demente acha pouca a guerra golpista que os EUA ajudaram a implantar no Brasil e que trouxe sérios danos socioeconômicos ao país, no auge da sua demência, expõe o Brasil à mira dos iranianos.
Bozo coloca em xeque uma parceria comercial que levou anos para ser construída. Brasil pode perder um mercado de R$ 9,1 bilhões com base no valor das exportações brasileiras em 2018 ao país persa, segundo dados do Ministério da Economia.
O maior agravante é que o Brasil não está minimamente preparado para responder represálias iranianas em solo brasileiro. Historicamente, praticamente todos os países que abraçaram a causa sanguinária dos EUA no Oriente Médio sofreram ataques terroristas em seus países.
As consequências de eleger sociopatas iguais a Bozo para presidente da República não poderiam ser mais desastrosas!
Em 2020, ele já conseguiu se superar em cometer insanidades.
A guerra do Brasil é pela justiça social.
Temos que lutar contra a fome, a desigualdade reinante, o desemprego, a falta de moradia. A nossa guerra é a favor da educação, saúde digna, soberania nacional e respeito à liberdade dos povos. Sobretudo, a humanidade precisa se libertar da guerra por poder e dinheiro.
Vidas não têm preço!
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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