O SUS atende a todos, sem distinção de classes!
O SUS foi instituído pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, como forma de efetivar o direito à saúde de todos pelo Estado e está regulado pela Lei 8.080/1990, que operacionaliza o seu atendimento público.
Por se tratar de um serviço público universal e igualitário, atende a maioria da população brasileira, que – segundo o IBGE – já ultrapassa 202 milhões de pessoas nas mais diversas faixas etárias.
Claro que um sistema de saúde desta proporção em um país do tamanho do Brasil tem as suas falhas.
E, desde a sua criação, sofre muitas críticas injustas, chegando ao ponto de o governo antipovo querer privatizar este sistema que é referência no mundo.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, “provoca” o congresso a privatizar o SUS para as classes altas.
Parece até que baixou um “justiceiro” no governo Bozo.
Nós sabemos o perfil deste ministro, que criticou abertamente o programa Mais Médicos, fazendo afirmações sem o menor sentido.
Disse, por exemplo, que os cubanos não atendiam no Hospital Albert Einstein porque decerto se fizesse algo com alguém da elite paulista seria um absurdo, mas para o interior vale, como se houvesse diferentes tipos de vida no interior e na capital.
Um sujeito que faz um comentário desta natureza a respeito de um programa que tanto serviu à população mais carente prova toda sua ignorância a respeito do Mais Médicos e não tem o menor conhecimento de causa sob a realidade da saúde do Brasil.
Muito menos deve pautar algo para o congresso que envolva o SUS.
O senhor Luiz Henrique Mandetta é uma espécie de Abraham Weintraub da saúde.
Nós acreditamos que o SUS deve ser fortalecido.
Um sistema de saúde tão completo, que atende desde um simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Básica, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país, não deve, nem pode deixar de ser uma prioridade da União, Estados e municípios.
O SUS se mostra vital para a sociedade brasileira.
Principalmente em um país que ainda tem tamanha desigualdade social.
Sabemos que a maioria das famílias não tem condições de pagar um plano de saúde, que além de valor inacessível tem constante reajuste de preço.
Sou um eterno defensor dos direitos básicos como saúde e educação universal e gratuita.
Sem esta premissa não podemos afirmar que estamos dentro de uma linha civilizatória como Nação.
Defender o SUS é salvar a saúde pública do Brasil.
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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