
Parabéns, Ministra Cármen Lúcia: Quando a poesia aproxima o povo de uma sentença histórica
Povo querido e verdadeiros patriotas brasileiros! Ontem, o Brasil viveu um dos seus momentos mais importantes na história da democracia! O STF, por ampla maioria, julgou e condenou Bolsonaro e seus generais de quatro estrelas.
Destaco o voto magnífico da ministra Cármen Lúcia, fundamentado na lei, mas sem perder a reflexão histórica e poética que o momento exige: Quando a poesia aproxima o povo de uma sentença histórica. Ao contrário do juridiquês de alguns, que muitas vezes afasta a população comum das decisões de grande relevância, a leveza da sentença de Cármen Lúcia aproximou Justiça e cidadania. Como a ministra muito bem citou o poeta libertário Affonso Romano e o trecho do poema Que país é este?:
“Uma coisa é um país, outra um fingimento.
Uma coisa é um país, outra um monumento.
Uma coisa é um país, outra o aviltamento.
(…)
Este é o país do descontínuo, onde nada congemina.”
Não à toa, o voto da ministra foi o de maior audiência — porque falou claro, porque falou simples, porque falou com o coração. Mais que um julgamento, foi um momento de pedagogia democrática, capaz de transformar um ato jurídico em palavra viva para todo o Brasil.
Viva a Democracia! Viva o Estado Democrático de Direito!
Josias Gomes Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
Se concorda, compartilhe!
Deixe um comentário