Presidente Lula: “Ou a gente participa ou a extrema direita vai voltar com muita força, não apenas no Brasil, mas em muitos outros países”.
Desde a volta do governo Lula, os organismos da sociedade civil voltaram a ter vez e voz no poder executivo. A essência do nosso governo é construir, junto com o povo e a sociedade organizada, o Brasil que acreditamos. No entanto, ainda temos a extrema direita agindo em esfera global e pronta para tentar retomar o poder; dias atrás, tivemos exemplos recentes nas eleições da Argentina e Holanda, com candidatos extremistas vitoriosos. O contraponto para esta escalada destrutiva é exatamente a constante mobilização popular organizada.
Na COP 28, no sábado (2), em evento que reuniu porta-vozes dos povos indígenas, quilombolas, comunidade científica e da juventude brasileira em Dubai, Lula fez um chamado de suma importância para a necessidade de constante participação da sociedade contra o crescimento da extrema direita: “Ou a gente participa ou a extrema direita vai voltar com muita força, não apenas no Brasil, mas em muitos outros países. Significa que vocês, além de agentes reivindicadores, têm que ser agentes formuladores e agentes participativos. É mais que reivindicar. É participar. É mais que reivindicar. É ajudar a fazer”.
A participação da sociedade na política é fundamental para a manutenção da democracia. Desde o golpe, a direita orquestrou o desmonte de sindicatos, associações, movimentos sociais, e ainda tivemos a pandemia que prejudicou a organização da classe trabalhadora. É vital retomarmos o fortalecimento destas entidades políticas/democráticas, iniciar o processo de formação de novas lideranças, bem como atrair mais pessoas à luta política progressista.
Temos uma grande oportunidade de reinserir a participação social no Brasil e no mundo. Pela primeira vez na história, o Brasil assume a presidência do G-20, outro ponto forte é ter Lula como presidente, um estadista intrinsicamente ligado à luta dos povos do mundo e à democracia. O nosso companheiro também reforçou esta janela histórica que temos para fortalecer a luta social: “Esse ano nós já temos uma tarefa que a gente não está habituado a fazer: nós temos o G-20. O G-20 é uma coisa muito importante, porque é a reunião das economias mais fortes do planeta. E nós queremos fazer uma grande participação social nesse G-20. Queremos que quando os chefes de Estado se reunirem em novembro, a gente tenha, antes dos chefes de Estado, o resultado daquilo que é a decisão do movimento social brasileiro sobre o papel do G-20 no próximo período”, disse o presidente um dia antes de o Brasil tomar posse da presidência do G-20.
Os desafios estão postos, é hora de arregaçar as mangas e lutar para conquistar a hegemonia política na sociedade. Não podemos, de maneira alguma, permitir que o retrocesso retorne ao Brasil. Devemos estar cientes de que a vitória eleitoral de 2022, apesar de titânica, é apenas uma das batalhas vencidas. Temos um longo caminho a percorrer até a vitória definitiva, capaz de fortalecer os pilares democráticos no Brasil com ampla participação política e social da maioria dos brasileiros. Somente assim, garantiremos o Brasil do Futuro que começamos a construir!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia, Vice-Líder do PT na Câmara
Se concorda, compartilhe!
📌 Siga:
Instagram https://instagram.com/josiasgomes1312
Facebook: https://www.facebook.com/josiasgomespt
Deixe um comentário