Quanto mais pobre no Brasil, mais se sofre com a inflação provocada por Bolsonaro
A inflação provocada pelo governo da morte impacta em todas as classes sociais, mas ela é muito pior para os mais pobres. Segundo um estudo do IPEA, o mês passado houve aumentos em produtos como feijão (9,4%), farinha de trigo (2,8%), biscoito (2,3%), macarrão (1,1%), café (2,5%), leite (1%) e pão (1%). Alimentos in natura também ficaram mais caros, especialmente batata (23,5%), cenoura (55,4%) e repolho (25,7%).
Por isso, quanto mais pobre no Brasil, mais se sofre com a inflação, explica o Ipea. Enquanto para as famílias de renda muito baixa o IPCA chega a 10,9% nos últimos 12 meses, para os lares de renda alta, esse índice fica em 9,7%. O que também deve ser levado em consideração é que os mais pobres ganham menos, tem o dinheiro contado e a cada aumento de preço, o poder de compra diminui. É por isso que temos muitas famílias tendo que comprar ossos, carcaça de galinha e absurdos deste tipo. Essa situação catastrófica levou o Brasil de volta ao Mapa da Fome.
Vejam a situação dos combustíveis, estamos pagando em dólar, sendo que nossos custos são em reais. Um litro de gasolina a R$ 8,00 não é um assalto somente com o dono do veículo, combustível caro inflaciona tudo. Tem mais, preço da gasolina supera inflação em 158% durante governo Bolsonaro: Desde janeiro de 2019, gasolina subiu 56,5%. Diesel e gás de cozinha aumentaram 69,1% e 47,8%, respectivamente. Inflação oficial está em 21,86%.
Bolsonaro ainda tem a cara de pau de dizer que temos a gasolina mais barata do mundo. Se ele não fosse genocida, diria que é um alienado, mas ele sabe a dor que o povo está passando e chega ser sarcástico, parece sentir prazer com o sofrimento das famílias brasileiras. Este é o presidente que ACM Neto apoia, pense bem nisso.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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