Josias Gomes coordena reunião com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST)
Direitos camponeses já, com Reforma Agrária e Justiça Social, é o lema da jornada deste ano do movimento
O secretário Josias Gomes, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), participou – juntamente com representantes das diversas secretarias e órgãos do governo do Estado – de um debate com as lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Durante a reunião realizada no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, foram debatidos temas como desenvolvimento socioambiental e econômico, água, saúde, educação, segurança, esporte, e infraestrutura. Esses itens fazem parte da pauta das famílias acampadas e assentadas da reforma agrária, integrantes do MST para o ano de 2019.
A ação, além de integrar a estratégia do Estado de manter um diálogo permanente com os movimentos sociais, para a execução de políticas públicas do Programa de Governo Participativo, é também parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, que está sendo realizada, no período de 15 a 17 de abril, em diversas regiões do Brasil.
“O diálogo com os movimentos sociais já foi iniciado. Nós tivemos uma importante reunião com o MST, ajustamos a extensa pauta de reivindicações, sabendo das necessidades das famílias dos assentamentos de reforma agrária na Bahia. Vamos atendê-las dentro das nossas possibilidades, apesar do recurso escasso”, destacou Josias Gomes, titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Ele explicou também que há uma prioridade do governo estadual no atendimento a essas demandas. “Cada ponto da pauta foi discutido com as secretarias, pausadamente, com diálogo, fazendo a interlocução, para estabelecer o que será atendido agora ou depois, planejando as prioridades para as famílias. Com base nisso, o governo do Estado vai definir o que é possível atender prioritariamente”, conclui.
Para Lucinéia Rosário, da Coordenação Nacional do MST, o encontro com as diversas áreas do poder público estadual foi importante para poder serem apresentadas as demandas da base social do movimento.
“Nós, enquanto sociedade civil organizada do MST, viemos apresentar nossas demandas coletivas, porque nesse processo de luta por uma sociedade mais justa, a gente precisa ter o comprometimento com o coletivo”, destaca Lucinéia.
A liderança do MST lembrou ainda que é responsabilidade do movimento elaborar pautas que garantam não só uma vida mais digna, mas que atendam às necessidades reais da vida coletiva das cerca de 25 mil famílias acampadas e 14 mil famílias assentadas, em todo o Estado.
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