Secretário Josias Gomes participa na Alba da celebração do Dia da África
Governo da Bahia investiu, em quatro anos, R$106 milhões para melhorar as condições de vida das comunidades quilombolas e de fundo e fecho de pasto
Políticas públicas para comunidades quilombolas, fundo e fecho de pasto e outras comunidades tradicionais foram debatidas durante Sessão Especial realizada quinta-feira (30) no Plenário Luís Eduardo Magalhães, da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Presente no evento, Josias Gomes, titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), fez uma contextualização histórica da luta dos quilombolas, nesse Dia da África, que é comemorado oficialmente no dia 25 de maio.
Ele ressalta a importância de momentos como esse, que retomam o debate sobre direitos e reparação pelos crimes cometidos contra o povo africano aqui no país.
“O Governo da Bahia, nos últimos quatro anos, vem juntando esforços no sentido de melhorar as condições de vida das comunidades quilombolas e de fundo e fecho de pasto, com investimentos de R$106 milhões, mostrando a preocupação, o compromisso da Bahia com essa população”, destaca o secretário Josias Gomes.
Para a presidente da Comissão da Promoção da Igualdade, deputada Fátima Nunes, pensar na igualdade é sentir o tamanho do desafio.
“A gente não aceita nenhum tipo de discriminação ou de perseguição. Estamos aqui para dar o nosso grito de continuidade na luta pela liberdade de um povo. O povo negro existe e resiste e precisa viver feliz, com dignidade como todos os outros povos”, afirma a parlamentar.
Para Lílian Xavier, liderança da Comunidade Quilombola do Gaioso, no município de Araçás, Território de Identidade Litoral Norte e Agreste Baiano, é importante debater as políticas públicas para as comunidades quilombolas, que, apesar dos avanços dos últimos anos, ainda necessitam de melhorias.
“Eu acho muito importante esse dia aqui, em que tratamos de políticas públicas como as voltadas para a educação. Antes os jovens não faziam faculdade, por que os pais não tinham condições de pagar e muitos já conseguiram acessar o ensino público, por meio da cota quilombola. Outro exemplo em nossa comunidade é a construção de 20 casas”, diz Lilian.
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