Violência vergonhosa contra as mulheres
As mulheres têm sido vítimas fatais de violência no país.
Muitos crimes têm uma característica em comum: foram cometidos por companheiros ou ex- companheiros das vítimas.
São 4.473 homicídios dolosos, sendo 946 feminicídios, ou seja, casos de mulheres mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero. *Fonte G1
No Brasil, a violência contra mulher é estrutural e requer política forte de Estado.
Em 2015, a presidenta Dilma criou a lei do Feminicídio, que, infelizmente, sofre retrocessos depois do vampiro Temer – o reacionário – acabar com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, que tinha status de Ministério – o que só contribuiu para estimular os ataques às mulheres.
E o que falar do discurso misógino do Bolsonaro, que deveria ser exemplo, mas estimula o ódio, inclusive em rede nacional, contra ex-colegas parlamentares, jornalistas, e outras pessoas.
No Brasil, a mulher ainda é tratada como posse.
O homem se acha no direito de decidir sob a vida da companheira.
Precisamos quebrar este ciclo do mal que provoca danos irreparáveis contra o sexo feminino.
As mulheres precisam da participação do Estado e toda sociedade no combate ao Feminicídio em solo brasileiro.
A mudança virá com tolerância zero para os crimes de gênero.
Precisamos investir em uma educação emancipadora onde crianças e jovens respeitem a todos de forma indistinta.
Mais do que nunca, precisamos criar campanhas de conscientização na desconstrução do machismo, incentivar as denúncias, além de dispor do máximo de delegacias das mulheres.
Somente através da união e luta contra o massacre feminino, poderemos vislumbrar dias melhores.
Jamais poderemos esquecer: não estamos apenas citando estatísticas.
São as nossas filhas, mães, amigas, companheiras que tombam a cada 2 horas neste País.
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