25 de julho – Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha. Parabéns, companheiras!
Mulheres, mães do nosso continente, árvores da sabedoria que dão frutos, acolhimento e resistem às tempestades. 25 de julho é dia de homenagear a Mulher Negra Latina e Caribenha, e também a heroína nacional, Tereza de Benguela. Se o nosso povo existe, luta e triunfa, devemos muito às mulheres.
Desde 1992, quando as mulheres na cidade de Santo Domingo, na República Dominicana, realizaram o Primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, a data passou a ser celebrada como um símbolo de luta e reflexão sobre os problemas enfrentados pelas mulheres. Na oportunidade, elas debateram questões que afetam todas as mulheres em geral, como machismo, formação educacional e profissional, maternidade, racismo, preconceito e também a situação de inferioridade em relação às mulheres brancas.
Já a heroína nacional, Tereza de Benguela, nascida por volta de 1700, tornou-se ícone da luta contra a escravidão por sua liderança e resistência. Ela foi uma das responsáveis por liderar o Quilombo de Quariterê, um dos maiores quilombos do Brasil colonial. Sob sua liderança, o quilombo prosperou e se tornou um verdadeiro exemplo de autonomia e organização.
É impossível falar em democracia sem colocar a igualdade de gênero, classe e raça no centro do debate político. Inclusive, nos dias atuais, se o Brasil e muitos países latinos e caribenhos sustentaram a democracia, as mulheres têm papel crucial nesta luta. Desde a gênese do nosso continente, as mulheres passam de geração em geração nossa cultura, saberes e coragem de lutar por liberdade e igualdade.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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