
O Povo tá com Lula! O Brasil é Soberano
Lula cresce na opinião pública ao defender a soberania nacional, enquanto a direita se isola com Trump
Por Josias Gomes
A mais recente pesquisa Pulso Brasil/Ipespe, divulgada em 24 de julho revela um dado eloquente: o presidente Lula tem ampliado seu apoio popular por adotar uma postura altiva e firme em defesa da soberania do Brasil, enquanto a direita brasileira, a reboque de Trump e Bolsonaro, vai se distanciando da maioria do povo.
No centro do debate está a chamada bolsotaxa, o tarifaço promovido pelos Estados Unidos contra o Brasil, com o apoio velado do clã Bolsonaro. A resposta de Lula foi rápida, nacionalista e contundente — e a maioria da população aprovou: 50% dos brasileiros apoiam a reação do presidente; enquanto 46% se posicionam contra.
Mais significativo ainda é o comportamento do eleitorado de centro, considerado decisivo em qualquer disputa eleitoral: 62% aprovam a resposta de Lula à ofensiva norte-americana, enquanto apenas 34% desaprovam. É neste segmento que se decide o rumo do país — e Lula tem conquistado terreno. Na esquerda, a aprovação é de expressivos 88%. Já entre os eleitores de direita, apenas 16% reconhecem a postura do presidente; 81% a reprovam.
A pesquisa também avaliou a imagem das principais lideranças políticas. Lula aparece como o mais bem avaliado entre todas as autoridades: 50% aprovam seu comportamento e declarações públicas. Em seguida vem o vice-presidente Geraldo Alckmin, com 42%. Jair Bolsonaro, por outro lado, amarga 60% de rejeição, seguido pelo filho, Eduardo Bolsonaro, com 59%. A desaprovação do clã supera até mesmo a dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (49%), e do Senado, Davi Alcolumbre (49%).
Outro dado revelador é o desgaste da imagem de Donald Trump no Brasil. De maio a julho, a desaprovação ao presidente dos EUA saltou de 55% para 61%, enquanto sua aprovação caiu de 39% para 33%. Entre os eleitores de centro, 75% rejeitam Trump; entre os de esquerda, esse número chega a 98%. Ainda assim, a direita insiste em tratá-lo como referência.
O problema é que Trump está mais perdido que cebola em salada de fruta. Seu intervencionismo desastrado na política brasileira — chegando a pedir que o julgamento de Bolsonaro fosse suspenso para favorecer o Brasil nas tarifas — soou como intromissão e provocou reações negativas. Hoje, 53% dos brasileiros dizem que o apoio de Trump a um candidato nas eleições de 2026 mais atrapalha do que ajuda. Apenas 32% acham que ajuda. No centro, 69% consideram esse apoio prejudicial. Na esquerda, 88%.
A verdade é que Trump é mais falso que nota de três reais. E o eleitor brasileiro já percebeu. Enquanto parte da direita ainda estende bandeiras norte-americanas no plenário da Câmara, em uma cena patética de submissão, a população valoriza líderes que defendem o Brasil com coragem e autonomia.
Lula tem se apresentado exatamente assim: um presidente que fala de igual para igual com o mundo, sem abaixar a cabeça e sem romper pontes diplomáticas, sempre com foco na defesa dos trabalhadores e da indústria nacional. É esse perfil que tem ampliado sua força política entre os setores moderados e populares.
Os dados falam por si. O Brasil quer ser soberano — e Lula é, hoje, o nome que melhor representa essa vontade.
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