
Bayer é condenada a pagar uma multa bilionária nos Estados Unidos pelo uso de agrotóxico cancerígeno.
A Bayer fatura bilhões à custa de vidas com a indústria de agrotóxicos cancerígenos. Nos EUA, a resposta à multinacional alemã foi através de uma multa pesada. De acordo com a Agência Reuters, um júri do Missouri condenou a empresa a pagar US$ 1,56 bilhão (cerca de R$ 7,6 bilhões) a quatro agricultores. Eles alegaram que o herbicida da empresa, chamado Roundup, marca comercial do glifosato, causou lesões e doenças, incluindo câncer.
Esta é a quarta vez que a Bayer é condenada na justiça americana. Os impactos não se resumem aos processos bilionários nos tribunais. O dano de imagem é gigante, tanto que após a decisão da Justiça americana vir a público, as ações da Bayer caíram 18,9% no dia 20 de novembro, atingindo o nível mais baixo em 14 anos. Parece que somente medidas que impactam em prejuízos bilionários serão capazes de frear a indústria da morte dos agrotóxicos danosos ao meio ambiente e à saúde humana.
O Brasil precisa adotar uma postura severa em relação aos agrotóxicos que colocam vidas em risco. A substância que causou doenças nos EUA é liberada no Brasil. Depois de Bolsonaro, o nosso país virou um verdadeiro concentrador de venenos. O inelegível liberou de forma dolosa 2.182 agrotóxicos entre 2019 e 2022. O Brasil corria sérios riscos de perder mercados no mundo inteiro por conta da farra do veneno encampada por Bolsonaro. Pior, colocou a vida de brasileiros em risco.
Que exemplos iguais aos que aconteceram nos EUA se multipliquem em outros países. Infelizmente, o capitalismo selvagem que coloca lucros acima de vidas só respeita punição rigorosa. Que a nossa agricultura familiar baseada na agroecologia continue avançando, por um Brasil livre do veneno.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia Vice-Líder do PT na Câmara
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