Maria Elisa, quando eu crescer eu quero ser igual a ela
A filósofa e escritora francesa Simone de Beauvoir tem uma frase que simboliza a força, garra e o espírito livre de Maria Elisa: “Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre.”. Todos os dias lembro do dia que ela veio ao mundo e não pediu licença para brilhar.
A chegada da minha filha abriu ainda mais o meu horizonte para o universo feminino e a necessidade de a sociedade reconhecer o devido protagonismo das mulheres. Na hora de batizá-la, homenageamos as duas matriarcas da família, Maria, minha mãe e Elisa, mãe de Cecília. A minha filha carrega esta ancestralidade oriunda das mulheres sul-americanas que literalmente fundaram este continente.
A verdade é que as mulheres sempre estiveram na linha de frente das grandes conquistas das nações e humanidade, contudo foi a partir da minha geração que as mulheres exigiram o devido protagonismo, seja na política, arte, moda, cultura e no mercado de trabalho -sempre considerei esta causa grandiosa-. A revolução feminina é imparável e ver Maria Elisa fazer parte da luta feminista faz o meu coração vibrar de orgulho, ela é uma líder nata.
Presenciar Maria conquistar o seu espaço no mundo sem jamais esquecer suas origens e do papel dela enquanto mulher nesta sociedade que ainda é patriarcal, me faz ter esperança que um dia alcançaremos a equidade de gênero, teremos um país mais justo e que respeite a todo e qualquer ser humano, esta marcha humanista não poder parar jamais.
Interessante que ao mesmo tempo em que vejo essa mulher decidida, articulada e generosa, para mim, ela ainda é a minha menina, a menina de Cecília, do seu irmão Pedro, a nossa caçula. Fato é: quando eu crescer eu quero ser igual a ela. Te amamos Maria Elisa.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
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