O desenvolvimento do Brasil, invariavelmente, passa pela reforma agrária popular que já deveria ter sido feita há séculos!
O Brasil paga um preço altíssimo pela elite ter criminalizado a Reforma Agrária no país. A Europa, China e EUA fizeram reforma agrária, garantiram dignidade para milhões de pessoas, aumento de produtividade de alimentos, empregos, mercado consumidor interno e impediram êxodo rural em demasia para os centros urbanos.
Em pleno século XXI, o Brasil conserva verdadeiros feudos nas mãos de poucas famílias, sendo que 70% dos alimentos que consumimos diariamente vêm da agricultura familiar, muitos deles oriundos dos assentados da reforma agrária. Destinar terra para quem precisa e produz é um dos pontos cruciais para distribuição de riqueza, garantia da soberania alimentar e combate à fome no país.
Os governos do PT e os nossos mandatos parlamentares apoiam a reforma agrária. Foi também durante o governo de Lula que houve a maior área de terras destinadas para a Reforma Agrária. Ao todo, foram 48,3 milhões de hectares de áreas improdutivas que passaram a ser áreas de assentamentos no Brasil. No Lula 3, retomamos esta política valiosa do campo, a exemplo do programa Terra da Gente, que visa assentar 295 mil famílias até 2026. No Brasil, precisamos fazer justiça histórica e nos tornarmos mais do que uma potência no campo; queremos ser o país com o maior número de assentados pela reforma agrária.
Jamais podemos esquecer que o dia 17 de abril foi instituído no Brasil como o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária em homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras rurais assassinados em 17 de abril de 1996, no Massacre de Eldorado de Carajás. Na ocasião, foram assassinados 19 trabalhadores e trabalhadoras rurais, centenas ficaram feridos e 69 mutilados. A nossa luta homenageia cada mártir que tombou na luta justa pela terra.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-Líder do PT na Câmara
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