
“Ô Trampi, salva meu pai, salva meu pai”. Sem Anistia
Após os repentistas nordestinos consagrarem o mote da “tornozeleira no mocotó do fascista”, recebi esta pérola em ritmo de funk que defende a nossa Soberania Nacional. E o melhor: o refrão é Lula satirizando o Eduardo Bananinha, implorando pra Trump salvar o pai golpista da cadeia: “Ô Trampi, salva meu pai, salva meu pai”.
A arte engajada sempre foi o grito de resistência dos que não se dobram às tiranias. Se num passado recente a ditadura perseguia compositores e artistas que lutavam por democracia – mesmo assim a criatividade dos brasileiros driblava a censura para criar verdadeiros hinos libertários –, hoje podemos cantar alto e em bom som: não toleramos fascistas.
Não compactuamos com vendilhões da pátria que acovardados pelas derrotas nas urnas, na tentativa de golpe e nos tribunais, tentam entregar ao cavaleiro do mal o que temos de mais importante: a nossa soberania nacional. “Podem mandar cartinha” e espernear à vontade, um povo livre e munido de consciência histórica não se rende.
O choro é livre, Eduardo Bananinha, mas o Jair ainda este ano vai fazer companhia a Carla Zambelli e aos demais golpistas atrás das grades. Dona Ivone Lara deu a letra: “Não me comove o pranto de quem é ruim”. Sem anistia!
Josias Gomes
Deputado Federal (PT/Bahia)
Vice-líder do PT na Câmara
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