Os loucos e suas razões!
O mundo segue chocado após o discurso de Bozo na ONU.
É bem verdade que a seleta plateia não esperava nenhum discurso inspirado em um Ruy Barbosa.
Muito menos a coragem e eloquência de um Lula da Silva.
Depois do choque, a adrenalina abaixa e os nervos voltam ao lugar.
E se analisarmos o discurso de Bolsonaro, temos que reconhecer que ele é lúcido diante do objetivo pré-estabelecido.
Devemos desvincular a ideia de que o Jair Mentira é presidente do Brasil.
Em falas, ações e estratégias, o tosco “governa” para os dele.
Nunca passou pela cabeça oca do Bozo defender o país, o seu verde amarelo arrota um ufanismo débil e vassalo.
O combate à corrupção é um enfrentamento direto ao poder público para esconder a corrupção inerente à Família Bozo.
A política terrorista de assassinar pretos e pobres é tão nociva no combate ao crime organizado quanto a proteção que ele presta às milícias cariocas.
Quando Bolsonaro estufa o peito e fala que derrotou o socialismo petista, ele não discute o Socialismo como ciência, até porque seria impossível.
Bozo fala para o seu “gado”.
Dentro dessa salada de estupidez, tudo é muito “pensado”.
Durante anos, a palavra Socialismo foi combatida diariamente e na memória coletiva é sinônimo da pior das heresias.
Bolsonaro explora isso a seu favor.
Coloca-se como o novo Simón Bolivar caricato, libertador dos povos.
O homem que livrou o Brasil do julgo socialista, apesar dos pesares, Taokey?!
“Se eu sair o Petê volta”. Este discurso chinfrim e remasterizado, de militar golpista, conhecemos bem.
Dentro dessa salada de frutas azedas, entra o terraplanismo, a moralidade podre, o combate ao pensamento racional, à arte e tudo que faça sentido dentro de uma conjuntura minimamente normal.
Na pós-verdade Bolsonarista, vale-tudo. A sua verdade aloucada tem o intuito de confundir e alcançar os seus sórdidos interesses.
Bolsonaro é o cão miúdo de uma extrema-direita raivosa que quer dominar o mundo.
Existe método na consolidação do caos. E o pior, o Coringa tupiniquim não está sozinho.
Apesar de a sua popularidade despencar diariamente, o capitão aloucado conta com o apoio das classes dominantes no país.
Na correlação atual de forças, Bozo tem conseguido implantar a sua agenda de horror.
No país de burguesia masoquista e míope, pouco importa se o aprofundamento da miséria e desigualdade vão gerar surtos sociais. Na ótica deles, a Amazônia é terra de índio e “índio nem é gente”.
Assim como o pobre nem deveria estudar, quiçá cursar nível superior.
– Porque vamos pagar direitos trabalhistas e previdenciários se descendemos de uma prole escravista?
Bolsonaro é o louco certo para esta irracionalidade que tomou conta do Brasil. O povo mobilizado e combativo é o único remédio!
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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