Povos do mundo, uni-vos!
No dia 24 de outubro, comemora-se o Dia das Nações Unidas. A data é uma homenagem à Carta da ONU, que foi elaborada pelos representantes de 50 países presentes na Conferência sobre Organização Internacional, realizada em São Francisco. O nascimento da ONU culmina justamente no ano do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Na Carta da ONU, está escrito um dos principais objetivos da fundação das Nações Unidas: ‘Praticar a tolerância e viver em paz, uns com os outros, como bons vizinhos, e unir as nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais, e a garantir, pela aceitação de princípios e a instituição dos métodos, que a força armada não será usada a não ser no interesse comum, a empregar um mecanismo internacional para promover o progresso econômico e social de todos os povos’.
Por mais que alguns países membros da ONU se esforcem para manter a paz no mundo e erradicar a miséria nas nações, sobretudo as mais pobres, temos visto conflitos bélicos se arrastarem por diversos continentes na segunda metade do século 20 e ainda no século XXI, de maneira que esta inversão de valores, muitas vezes patrocinada pelo imperialismo norte-americano, tem gerado fome e pobreza em muitas nações. O presidente Lula se posicionou sobre o tema da fome em seu último discurso na instituição este ano e condenou o alarmante número de 735 milhões de famintos existentes no mundo.
É inadmissível que as nações permitam tamanhas desigualdades sociais, econômicas e continentais, a ponto de termos 735 milhões de seres humanos sem ter o que comer. É inexplicável que a Europa, principal vítima da Segunda Guerra Mundial, enfrente um novo conflito armado, como é o caso da Rússia e Ucrânia, o mesmo ocorre com a guerra fratricida entre Israel e Palestina. A humanidade nunca alcançou tamanho nível de desenvolvimento tecnológico, científico, produção de alimentos e riqueza, mas a chaga do acúmulo de poder e riqueza nas mãos de poucos indivíduos e nações ao redor do mundo causa este cenário de dor, violência e miséria que aflige bilhões de pessoas.
A data de hoje deve simbolizar um resgate do verdadeiro papel da ONU diante dos desafios e mazelas que persistem desde a sua criação. Que a construção da paz, o fim da fome e da miséria e o desenvolvimento socioeconômico pautado na sustentabilidade se imponham diante dos interesses de uma minoria que já se provou fracassada e não pode conduzir a humanidade para as encruzilhadas que chegamos até este 24 de outubro de 2023. Povos do mundo, uni-vos!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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