Todos unidos contra a barbárie!
O Brasil jamais foi um país pacífico.
E nesta guerra, quem morre é o povo.
A tragédia se acumula desde a invasão dos europeus.
Antes da barbárie, este continente era formado por distintos países, culturas e modelos próprios de civilização. Desde então, atingimos tempos inomináveis e o abismo parece não ter fim.
A guerra tem o mesmo objetivo, a concentração de poder e riqueza nas mãos de uma das elites mais sanguinárias da humanidade.
De acordo com dados da ONU, o Brasil está no grupo de cinco nações em que a parcela mais rica da população possui mais de 15% da renda nacional. Os 1% mais ricos do Brasil concentram entre 22% e 23% do total da renda do país, nível bem acima da média internacional.
E para manter esta anomalia, o povo sangra: os corpos são sempre de negros, índios, sem terra, sem teto, mulheres e homens do povo, crianças.
Ninguém passa impune no império dos tiranos brasileiros.
O país acumula níveis de violência superior aos de países declaradamente em guerra.
A Pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, em parceria com o Fórum de Segurança Pública, mostra que 553 mil pessoas foram mortas no país nos últimos 11 anos.
Segundo o Atlas da Violência, esses números já são maiores que os de mortos da Guerra Civil na Síria, que chegam a 500 mil nos últimos 7 anos.
O discurso de que a violência Civil-Militar fracassou, não vem sendo bem contado.
No Brasil funciona. E favorece a mesma corja de assassinos em série de sempre: ruralistas, banqueiros, industriais, lobistas, grandes empresários, as mídias direitistas e parasitas do sistema.
É inútil pedir PAZ! ELES NÃO VÃO ABAIXAR AS ARMAS!
Tão inútil é pedir que seres desumanos como Bolsonaro, Witzel, Sérgio Moro e facínoras deste calibre se solidarizem com pais fuzilados pelo Exército diante da família ou as balas certeiras nos corações de crianças inocentes. Muito menos, o tiro consciente em jovens estudantes da periferia.
O Estado terrorista mata com armas e um plano de dominação que dura mais de meio milênio.
O extermínio acontece desde os ataques frontais à educação e pesquisa do país, a total servidão dos que deveriam proteger os interesses nacionais e agem como lacaios dos imperialistas.
O resultado é uma sociedade desigual, dividida, sem a real compreensão de que lado deve atuar. E como consequência, muitas vezes, defendem até a morte os próprios algozes.
O Bolsonarismo e o sociopata do Rio de Janeiro, Witzel, são cães raivosos que defendem o Status Quo (no mesmo estado que antes) da elite brasileira.
Eles têm o respaldo dos que riem com a desgraça do povo enquanto acumulam capital e alimentam a máquina de triturar seres humanos.
Os partidos de esquerda, sociedade civil organizada, movimentos sociais, entidades de direitos humanos, setores progressistas do judiciário, tem um desafio homérico para o enfrentamento direto a esta eterna elite do atraso.
Não levantaremos armas! Mas temos obrigação de levantarmos todos os nossos recursos humanos, materiais e imateriais, contra esta escalada genocida no Brasil. A derrota tem que mudar de lado.
O povo não aguenta mais tanta exploração, dor e sangue derramado!
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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