A camisa Amarelinha é nossa!
Sabemos o quanto a imagem da Seleção Brasileira foi explorada pelos golpistas desde a chama “Jornadas de Junho” de 2013. O uniforme Canarinho passou a ser a armadura dos covardes que sem ideais usurparam um símbolo de orgulho do povo. Mas a camisa amarelinha é nossa, usada e honrada por gênios do futebol.
O fato é que a Seleção Brasileira já foi vítima de golpistas em outros carnavais, as gerações mais antigas lembram muito bem como a ditadura tentou se apropriar da Seleção no auge da repressão. O lendário Esquadrão de 1970 liderado pelo Rei de futebol, antes da Copa, era treinado pelo Comunista João Saldanha – que não aceitou a interferência do ditador de plantão na convocação do Brasil- e foi sumariamente afastado.
Na época, o campo progressista e de esquerda criou o mesmo ranço que muitos de nós sentimos hoje pela Seleção, mas isto só durou somente até as “Feras do Saldanha” honrar o legado do futebol brasileiro dentro das quatro linhas onde milico algum poderia apitar. Não devemos confundir a história do futebol nacional que é o DNA miscigenado do povo brasileiro e construído por essa gente única, com as idiocrasias da CBF, muito menos dos golpistas.
A Seleção Brasileira se tornou orgulho nacional e paixão mundial graças aos filhos do povo iguais a Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta, Didi, o arquiteto da Folha Seca, Garrincha, o Anjo das Pernas Tortas, Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, simplesmente o Rei Pelé. O legado seguiu com Zico, Sócrates, Careca, Romário, Ronaldo, Ronaldinho e agora Neymar, o bolsonarista confesso. Independentemente de alguns jogadores esquecerem suas origens, quando eles vestem a camisa amarela carregam consigo o sonho de milhões de crianças que um dia sonharam em disputar o mundial.
É hora de resgatarmos a camisa amarela, aquela que colocou de joelhos as potências imperialistas, fez milhões de pessoas se emocionarem. É a embaixadora do Brasil em qualquer rua do mundo. A Seleção mais amada do planeta não pode e nem deve ser fantasia delirante de traidores da Pátria. Ao vestirmos a camisa da Seleção Brasileira, o sentimento deve ser de Brasil soberano que tem orgulho dos feitos do seu povo e não abaixa a cabeça pra ninguém. Jamais peçam perdão por amar, decidimos ser feliz outra vez. Rumo ao Hexa Brasil, pela nossa gente miscigenada.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia
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