Governo Lula faz investimentos estratégicos no projeto de fragatas da Marinha

O investimento em defesa nacional e infraestrutura estratégica é, de fato, um elemento crucial para a soberania de qualquer país. O projeto das fragatas da Marinha do Brasil, parte do Novo PAC, reflete um esforço do governo Lula para modernizar a capacidade de proteção do território e dos recursos naturais brasileiros, especialmente em um contexto global em que a competição por riquezas minerais, energéticas e biológicas é intensa.

A construção simultânea de três fragatas no país, com previsão de investimentos de R$ 4,3 bilhões até 2026, tem impactos significativos:

*Geração de empregos*: Projetos de alta complexidade tecnológica impulsionam cadeias produtivas, qualificam a mão de obra e fortalecem a indústria nacional.

*Soberania marítima*: O Brasil possui uma costa de 7.367 km e uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de 3,5 milhões de km², além de rotas marítimas críticas e recursos como o pré-sal. A defesa naval é vital para proteger esses ativos.

*Autonomia tecnológica*: Desenvolver equipamentos de defesa internamente reduz a dependência externa e estimula a inovação, como já ocorreu com a Embraer e o programa de submarinos.

Projetos de longo prazo, como o das fragatas, transcendem governos específicos e devem ser analisados por seu mérito estratégico. O desafio permanente é garantir que os investimentos em defesa sejam acompanhados de transparência, controle social e alinhamento com prioridades nacionais, como educação, saúde e redução das desigualdades.

O Brasil, com seu potencial geopolítico e suas riquezas, tem a oportunidade de se consolidar como ator global, mas isso requer não apenas investimentos em defesa, mas também *políticas integradas* que combinem desenvolvimento sustentável, proteção ambiental e inclusão social.

Josias Gomes
Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara

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