
Sustentação oral de cátedra: combate ao racismo religioso!
A sustentação oral do advogado, que me foge o nome, mas guardo suas palavras para a eternidade, poderia tranquilamente ser um conto do genial Machado de Assis. A ironia é que estamos diante de fatos reais, de flagrante discriminação religiosa, racismo religioso, denunciados de forma eloquente na Suprema Corte do Brasil, por um jurista negro!
As religiões de matrizes africanas levam consigo toda carga de opressão histórica sofrida pelos africanos sequestrados para o Brasil e seus descendentes. Para muitos racistas, tomado pela cólera de classe e intolerância religiosa, sacrificar um animal é mais nefasto do que toda exportação de carne do maior exportador do item no mundo. A hipocrisia é a morada dos desprovidos de caráter.
Para essa gente desumana, o assassinato de jovens pretos importa menos do que o sacrifício ritualístico de uma galinha. Na maioria das vezes, como bem citou o excelentíssimo advogado, os ditos defensores dos animais, “calça sapatos de couro”. Eu os conheço de perto, também trajam a beca da moda, almoçam de garfo e faca; muitos, até fundam igrejas, frequentam parlamentos, governam cidades, estados e até o país.
Estes intolerantes, falsificadores de palavras sagradas, que envergonham de Jesus à Maomé, e, indignam os orixás, não valem o punhado que engolem.
No Brasil, a defesa do Estado Democrático de Direito é uma constante tal qual, o sol tem por natureza iluminar esta terra, mas que não tem o poder de lançar luz em mentes reacionárias. Portanto, combater todo e qualquer tipo de racismo religioso e intolerância religiosa, é tarefa primeira para sustentar as bases da nação.
Todo este contexto me faz lembrar o ditado popular dos negros brasileiros: “A sorte de vocês é que queremos justiça e não vingança”.
Josias Gomes Deputado Federal do PT/Bahia
Vice-líder do PT na Câmara
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